
O duo Rick Smith e Karl Hyde, originário do País de Gales, apresentou em palco o álbum que mudou as suas vidas, segundo palavras de Hyde, referindo-se ao lançamento de “dubnobasswithmyheadman” em 1994, disco que os evidenciou no panorama da música eletrónica, a par da projeção alcançada com a canção “Born Slippy”, do ano seguinte, passada para filme por Danny Boyle em “Trainspotting”.
Horas antes, o diretor do NOS Primavera Sound, José Barreiro, disse à Lusa que “o festival está com vitalidade e [está] para ficar e para continuar a fazer este bom trabalho elogiado por todos e em especial pelo público, que continua a corresponder às propostas”.
De acordo com a organização, na noite de sexta-feira estiveram presentes no Parque da Cidade do Porto mais de 28 mil pessoas, um número nunca antes alcançado pelo festival, mas que se aproximou do limite de 30 mil estabelecido pela organização para a capacidade máxima do local do evento.
Já marcada está também a edição do próximo ano, que passa para o segundo fim de semana de junho, entre os dias 9 a 11 daquele mês de 2016.
O diretor de marca e comunicação da empresa NOS, Hugo Figueiredo, declarou que o apoio da companhia ao festival “será certamente uma aposta de continuidade”.
Entretanto, “dançar é a raiz de todas as coisas boas”, disse um Karl Hyde que repetiu diversas vezes o quanto lhe apetecia fazer isso mesmo, por entre as canções do disco tocado na íntegra e seguido dos temas “Rez” e “Born Slippy”, canção que fechou o concerto perante milhares de pessoas.
O dia iniciou-se com o português Manel Cruz e incluiu nomes como o ex-Sonic Youth Thurston Moore, Baxter Dury, Damien Rice, Death Cab for Cutie e Ride.
Pelo meio, houve uns Foxygen com nove pessoas, um pentagrama, várias velas e outros utensílios em palco na sua “Digressão de Despedida” (‘Farewell tour’, no original).
O NOS Primavera Sound teve lugar no Parque da Cidade do Porto pelo quarto ano consecutivo, entre quinta-feira e sábado, levando a quatro palcos artistas como Antony, Jungle, Spiritualized, Patti Smith, entre muitos outros.
@Lusa
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