Um evento que se foi adaptando aos tempos e à música portuguesa. Dois palcos recebem hoje e amanhã as apostas recentes, as entradas discográficas no mercado, os nomes estabelecidos no panorama musical português.

O primeiro dia é reservado à música portuguesa cantada em português, com uma mistura de rock, folclore, fado, pop e funaná. No palco Ritual o novo projecto Salto, Samuel Úria e Anaquim. No palco principal actuam Os Tornados, os Diabo na Cruz e O'questrada.

No segundo dia a língua inglesa encerra mais uma edição do festival. Unoeskimo, Tiguana Bibles, John is Gone abrem o evento no Palco Ritual. No palco principal Sean Riley & The Slowriders, The Legendary Tiger Man (e convidadas), e o portuense Slimmy fecha a 19ª edição.

Além dos concertos, o festival propõe rituais paralelos: uma feira alternativa, uma exposição fotográfica, projecção de vídeos portugueses e espectáculos de marionetas. A abertura das portas está marcada para as 20h e o início dos concertos para as 21h:30. A entrada é livre.

O SAPO foi saber as novidades da 19ª edição das Noites Ritual junto do produtor executivo do evento, Carlos Vieira:

A 19ª edição das Noites Ritual tem novidades e surpresas?

Este ano a grande surpresa é que fizemos uma aposta muito maior no palco secundário. Tanto as bandas do palco secundário como principal têm o seu lugar conquistado no panorama musical português. Temos um cartaz muito homogéneo. A uniformidade nesta edição é mais sui generis.

O recinto sofreu alguma arrumação?

Mantemos o mesmo espaço para ambos os palcos mas adicionamos mais sinaléctica ao recinto. Muita gente se queixava na edição anterior de não saber onde era a exposição ou outros eventos à parte dos concertos, e decidimos este ano melhorar esse factor.

Fale-nos um pouco sobre as bandas desta edição.

As Noites Ritual têm uma filosofia: tentamos que os dias sejam temáticos, que as bandas encaixem umas nas outras. Muitos artistas que lançaram discos este ano passaram por cá muito recentemente, e portanto demos oportunidade a outros projectos mais escondidos mas igualmente bons. Conseguimos ser o mais eclético possível. A 1ª noite é de festa nos dois palcos, cantada totalmente em português. Na 2ª noite é a noite dos talentos portugueses que cantam em inglês.

25 000 pessoas passaram pelo evento no ano passado. Este ano esperam ainda mais gente?

Esperamos sempre muita gente. O ano passado foi muito forte para a música portuguesa. Por questões de segurança, o Palácio com muita gente torna-se pequeno. Este festival já está muito consolidado, é quase uma família.

No próximo ano as Noites Ritual fazem 20 anos de existência. Vão assinalar a data?

Com toda a certeza. Fizemo-lo para o 10º aniversário e já temos ideias para o 20º. Vamos esperar que esta edição acabe e depois começamos a trabalhar na próxima que vai com certeza ser especial. Tirando o número de edições, as Noites Ritual são, foram e serão sempre a montra da boa música nacional.

@Catarina Osório

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