Em novembro, Pedro Abrunhosa leva o espetáculo especial "Viagens 3.0" ao Porto e a Lisboa.

Os concertos de celebração dos 30 anos do disco "Viagens", editado em 1999, estão agendados para 8 de março na Super Bock Arena - Pavilhão Rosa Mota e para o dia 23 na Altice Arena, em Lisboa.

"A Digressão 'Viagens 3.0' não será a celebração do passado. Pelo contrário: trata-se de mergulhar no futuro transformando os sons do que já foi numa jornada ao que será. Sem nenhuma interrupção em 30 anos, milhares de espetáculos volvidos e milhões de espectadores tocados pela libertação que o palco representa, fizeram-me aprender um mundo novo e tentar fazer de cada concerto um lugar irrepetível", frisa o cantor em comunicado.

"Muitas das músicas que escrevi ao longo deste período foram transformadas em hinos coletivos ou em refúgio individual, o que ajuda à festa e comunhão entre o palco e o público. Não se volta ao que passou. A arte não é um prato requentado. ‘Viagens 3.0’ é uma visita ao universo musical que, em muitos aspectos, transformou o país, sem nunca deixar de ter os olhos no que verdadeiramente conta: celebrar o espanto da vida. E fazê-lo em comum com os que acreditam que amor, paz e música são, afinal, a mesma coisa", acrescenta Pedro Abrunhosa.

Foi a 1 de janeiro de 1994 que Pedro Abrunhosa editou "Viagens", o seu disco de estreia.

O álbum, marcado pelo jazz e pelo funk, conta com temas como “Não Posso Mais” a “Socorro”, de “É Preciso Ter Calma” a “Tudo o Que Te Dou”. Em apenas um mês, "Viagens" tornou-se Disco de Ouro, valendo depois ao músico a tripla platina, correspondente na altura a cerca de 140 mil discos vendidos - o sucesso foi tanto que se falava em "Abrunhosamania".

"O meu contacto com a indústria musical começa por ser um contacto de choque. Entre 1991 e 1993, todas as editoras tiveram oportunidade de ouvir o ‘Viagens’. E todas as editoras mandaram o disco para trás", contou Pedro Abrunhosa, em 2019, ao Observador.

Para o disco de 1994, o artista trabalhou com a primeira formação da banda Bandemónio, com os produtores “Quico” Serrano e Mário Barreiros (também baterista), com o saxofonista norte-americano  Maceo Parker, e com um músico, DJ e produtor inglês chamado Norman Cook, agora conhecido como Fatboy Slim.