A primeira semifinal do Festival da Canção RTP está marcada para este sábado, dia 24 de fevereiro. Já a segunda ronda de atuações acontece a 4 de março e o grande vencedor é conhecido no fim de semana seguinte, no dia 9 de março.

De acordo com os dados do Spotify, "Grito", de Iolanda, é a canção favorita, tendo em conta o número de reproduções. No serviço de streaming, o tema soma mais de 55 mil 'streams'. Já "Pelas Costuras", de João Borsch, é a segunda canção com o maior número de reproduções (51 mil), seguida por "Aceitar", dos No Maka (Emanuel Oliveira e Duarte Carvalho) com Ana Maria, com 44 mil.

Ouça as canções:

A RTP convidou a comporem canções Bispo, Buba Espinho, Cristina Clara, Huca, Iolanda, João Borsch, Leo Middea, Maria João, Mila Dores, Nena, Noble, No Maka (Emanuel Oliveira e Duarte Carvalho), Perpétua e Silk Nobre.

Os compositores escolhidos através de concurso são FILIPA, João Couto, LEFT., MELA, Rita Onofre e Rita Rocha.

De acordo com Gonçalo Madail, da direção de programas da RTP, que organiza o Festival da Canção, na edição deste ano “há uma curiosidade”. “Pela primeira vez, desde a reformulação o festival, todos os compositores vão a palco”, afirmou Gonçalo Madail, em conferência de imprensa, em Lisboa, na qual foram apresentados os 20 temas que estão este ano em competição.

A remodelação do concurso, que celebra este ano o 60.º aniversário, aconteceu em 2017. A edição desse ano, a 51.ª, foi apresentada pela RTP como uma “janela renovada” para compositores e intérpretes portugueses, com as canções candidatas a serem transmitidas em direto em duas noites de eliminatórias, perante um júri.

Nessa edição, a canção vencedora foi “Amar pelos dois”, composta por Luísa Sobral e interpretada por Salvador Sobral, que deu a Portugal a primeira e única vitória no Festival Eurovisão da Canção, em 2017 em Kiev.

Este ano, há um “leque bastante mais jovem” de compositores e, para Gonçalo Madail, “não podia haver melhor mensagem para o futuro do festival”.

A 58.ª edição do Festival da Canção irá decorrer em fevereiro e março, repartida, como habitualmente, em duas semifinais e final, que voltam a acontecer nos estúdios da RTP em Lisboa.

A primeira semifinal está marcada para 24 de fevereiro. Nesse dia, competem Bispo, com “Casa Portuguesa”, Iolanda, com “Gritou”, João Borsch, com “Pelas costuras”, LEFT., com “Volto a ti”, MELA, com “Água”, Mila Dores, com “Afia a língua”, Nena, com “Teorias da conspiração”, Noble, com “Memory”, Perpétua, com “Bem longe daqui”, e Rita Rocha, com “Pontos finais”.

Na segunda semifinal, que acontece em 02 de março, estão em competição os temas de Buba Espinho, “O farol”, Cristina Clara, “Primavera”, FILIPA, “You can’t hide”, Huca, “Pede choro”, João Couto, “Quarto para um”, Leo Middea, “Doce mistério”, Maria João, “Dia”, No Maka (Emanuel Oliveira e Duarte Carvalho), com a participação de Ana Maria, “Aceitar”, Rita Onofre, “Criatura”, e Silk Nobre, “Change”.

Os temas já podem ser ouvidos na página do Festival da Canção no Youtube.

A final decorre a 9 de março e o tema vencedor irá representar Portugal no 68.º Festival Eurovisão da Canção, que irá acontecer em Malmo, na Suécia, em maio, 50 anos depois da primeira vitória daquele país com o tema “Waterloo”, dos ABBA.

A Suécia venceu em maio o 67.º Festival Eurovisão da Canção, que foi disputado em Liverpool, no Reino Unido, com o tema “Tattoo”, interpretado por Loreen, que já tinha conquistado o primeiro lugar no Festival da Eurovisão da Canção em 2012, com “Euphoria”.

Esta foi a sétima vez que a Suécia venceu o Festival Eurovisão da Canção, depois dos triunfos em 1974, 1984, 1991, 1999, 2012 e 2015.

Portugal ficou no ano passado em 23.º lugar, com Mimicat e a canção “Ai coração”.