A promotora do evento havia noticiado que, devido ao facto do concerto ter a duração prevista de duas horas, desta vez não iria haver nenhuma banda de abertura. A sala estava, então, completamente cheia para receber os RIVERSIDE, sendo que a maioria das pessoas presentes se destacava através das t-shirts a publicitar a banda e também as suas influências, entre as quais os Dream Theater.
After e
Artificial Smile, que fazem parte do álbum "Second Life Syndrome". Depressa o público começou a entrar no ritmo e a corresponder ao apelo das palmas pedidas pelo vocalista.
Os RIVERSIDE revisitaram, de facto, todos os seus grandes êxitos e os presentes tinham as letras das músicas na ponta da língua. Ao vivo, as músicas têm outro sabor, tornam-se mais doces e quentes e acabam por nos aconchegar, fazendo-nos esquecer do frio que se fazia sentir na rua.
Hyperactive,
Living In The Past e
Ultimate Trip. Se as suas canções proporcionam uma viagem por entre as sensações de melancolia e tristeza, o público também encontrou o reverso da medalha. De forma simples e subtil, o vocalista trocava palavras com público e fez assinalar o seu sentido de humor, dizendo que não eram uma banda de heavy metal de olhar carrancudo. Pelo contrário, o quarteto gosta de compor e tocar canções simples, para que todas as pessoas tenham o prazer de ouvir.
Egoist Hedionist,
Left Out e
Loose Heart também fizeram parte da setlist, assim como, a terminar a noite, as músicas
02 Panic Room e
Second Life Syndrome.
Forgotten Land e
Reality Dream III, canções que certamente o público não irá esquecer. Por entre "muito obrigado" repetidos vezes sem conta e "vocês são os melhores", os RIVERSIDE afirmaram que adoraram a cidadede Lisboae que esperavam regressar novamente ao nosso país no próximo ano.
The Curtain Falls. Cada membro da banda deixou o palco após finalizar o seu solo instrumental e, no fim, regressaram todos apenas para fazer uma vénia.
A noite pode ter-se vestido de negro, mas as nossas mentes ficaram iluminadas com a grande performance que a banda polaca nos ofereceu, numa sala que proporciona momentos bastante peculiares e uma ótima acústica.
Fotografias: Paulo Tavares
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