Depois de ter integrado os Lupanar e de ser cofundadora dos Deolinda, Ana Bacalhau avança agora para um disco a solo, “Nome Próprio”, a editar em outubro, com vários autores convidados.

"Este disco é a minha forma de dizer que é um bocadinho do meu mundo. Agora é o momento que sinto que tenho de me cantar a mim", explicou em maio à agência Lusa, quando lançou o ‘single’ “Ciúme”.

Miguel Araújo, Samuel Úria, Jorge Cruz, Nuno Prata, Capicua, Márcia e o escritor Afonso Cruz são alguns dos que escreveram para Ana Bacalhau.

Já para este mês, no dia 15, está marcado o regresso dos Orelha Negra aos discos. De acordo com a promotora do grupo, no terceiro álbum de originais e terceiro homónimo, composto por 13 temas, “os Orelha Negra não se afastam um milímetro da sua proposta inicial de redefinirem a música de raiz hip-hop, tal com deve ser entendida num novo milénio, mas a canção liberta-se, como nunca, das suas amarras”.

Algumas canções do terceiro do quinteto instrumental formado por Sam the Kid, Fred Ferreira, DJ Cruzfader, Francisco Rebelo e João Gomes foram apresentadas, pela primeira vez, em janeiro do ano passado no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. No dia em que editam o novo disco, os Orelha Negra atuam no Festival Iminente, em Oeiras.

Já em outubro, no dia 06, é editado o novo disco do fadista Camané, integralmente constituído por fados de Alfredo Marceneiro (1891-1982).

O álbum é uma homenagem de Camané a Alfredo Marceneiro, autor de fados como o “Laranjeira”, "Pierrot" ou “CUF”. Em vários espetáculos, o fadista afirmou que um dos fados que mais gosta de interpretar é o Fado Cravo, também de autoria de Alfredo Rodrigo Duarte, celebrizado como Alfredo Marceneiro, que Camané aponta como uma das suas maiores referências.

Para outubro está também previsto um tributo à escritora portuguesa Maria Gabriela Llansol, para além dos novos álbuns da fadista Aldina Duarte, dos Blind Zero, “Often Trees”, “um disco mais progressivo e que apresenta uma banda renovada”, de Moullinex, ainda sem título, e dos guitarristas e irmãos André e Bruno Santos, “Mano a Mano Vol. 2”.

Outubro ficará ainda marcado pela edição dos discos de estreia do coletivo vocal feminino Sopa de Pedra, “Ao longe já se ouvia”, ao fim de sete anos de trabalho e de recolhas na música de raiz tradicional, e de Surma, “Antwerpen”, que será apresentado ao vivo pela primeira vez a 28 de outubro no Musicbox, em Lisboa.

Já este mês, além da estreia de Ana Bacalhau a solo e do regresso dos Orelha Negra, são editados os novos discos dos Time for T, “Hoping Something, Anything”, dos Lavoisier (dupla que junta Patrícia Relvas e Roberto Afonso), “É Teu”, de Mimicat, “Back in Town”, de Tiago Bettencourt, “A Procura”, do fadista Marco Rodrigues, que conta com canções escritas Carlão, Boss AC e ÁTOA, e da banda de Braga Grandfather’s House, “Diving”.

Em setembro serão também editados os discos de estreia de Filipe Monteiro, sob o pseudónimo Tomara, “Favourite Ghost”, e de Homem em Catarse (Afonso Dorido), “Viagem Interior”.

Para novembro está já marcada a edição do novo disco dos Moonspell, “1755”. Totalmente cantado em português, o novo trabalho da banda de Fernando Ribeiro “liricamente é sobre Lisboa, sobre o que aconteceu na cidade [o terramoto de 1755] e sobre o que aconteceu em Portugal”.

Ainda sem data de edição, é esperado até ao final do ano o regresso aos discos do ‘rapper’ Valete, cujo segundo álbum data de 2006. Em julho, Valete revelou dois dos temas que deverão integrar o novo trabalho: “Rap consciente” e “Poder”.

Também no campo do ‘rap’ é aguardado o registo em disco dos temas que Mundo Segundo (dos Dealema) e Sam the Kid têm apresentado ao vivo ao longo do último ano.

Até ao final do ano está também prevista a edição do novo disco dos The Happy Mess, cujo primeiro ‘single’, “Love is a strange thing”, foi já divulgado.

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