A iniciativa faz parte do projeto Amazónia Live, que tem vindo a ser desenvolvido pelo Rock in Rio desde 2016 e acaba de lançar uma nova edição.
O público pode licitar através de uma plataforma internacional (E-solidar), de acordo com informação prestada hoje à agência Lusa pela organização.
De acordo com a mesma fonte, o Amazónia Live desenvolve-se em parceria com a Conservação Internacional, Instituto Sócio-Ambiental e Fundo Brasileiro para a Biodiversidade, tendo angariado verbas para a plantação de mais de três milhões de árvores na floresta amazónica, das quais 1,4 milhões já foram plantadas.
A este movimento juntou-se o projeto Paisagens Sustentáveis da Amazónia, cuja meta é “restaurar 28.000 hectares, através de técnicas diversas”.
No total, estão previstos mais de 73 milhões de árvores até 2023.
A Amazónia é a maior floresta tropical do mundo e possui a maior biodiversidade registada numa área do planeta, com cerca de 5,5 milhões de quilómetros quadrados, incluindo territórios do Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
A evaporação na Amazónia produz parte da chuva que ali cai. Quando a desflorestação chegar aos 20 ou 25%, segundo preveem os cientistas, a região deixa de evaporar a água que produz chuva para manter a floresta húmida.
O número de incêndios no Brasil aumentou 83% este ano, em comparação com o período homólogo de 2018, com 72.953 focos registados até 19 de agosto, sendo a Amazónia a região mais afetada.
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