O vencedor do prémio receberá 5.000 euros, destinados à divulgação e montagem da peça, num prazo de dois anos, pela companhia Chão de Oliva, acrescenta a nota.
Investigador do Centro de Estudos de Teatro, Miguel Falcão é professor coordenador no Instituto Politécnico de Lisboa - Escola Superior de Educação, onde é responsável pelo mestrado em Educação Artística e pós-graduações em marionetas, formas animadas e animação de histórias.
Constituído por Catarina Serpa, João Cachado e João Rodil, o júri da edição 2022 do prémio decidiu, por unanimidade, atribui-lo a Miguel Falcão, considerando “As Ressuscitadas “um trabalho fantástico” em termos dramáticos, “muito bem elaborado, que prima pela originalidade e atualidade do tema da violência sobre as mulheres”. “Uma obra que honra na totalidade a memória da atriz Maria João Fontaínhas", conclui a nota.
Instituído em 2008 e promovido pela câmara de Sintra e pelo Chão de Oliva – Centro de Difusão Cultural de Sintra, o prémio foi criado para homenagear a atriz e encenadora Maria João Fontainhas, visa divulgar as artes do espetáculo em Portugal e contribuir para a renovação e o aparecimento de novos criadores. Tem caráter bienal e está direcionado para projetos inéditos de teatro, dança, marionetas, música ou transdisciplinares.
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