"Os livros de Bob Dylan" é o título do debate que decorre no final da tarde de quarta-feira na Biblioteca Nacional, com a participação de António M. Feijó, Miguel Tamen e Telmo Rodrigues.
"Talvez se possa argumentar que Dylan não necessitasse de um Nobel para que soubéssemos da sua importância; mas o facto de o prémio permitir que Dylan seja hoje celebrado em espaços como as bibliotecas é já suficiente para o aceitarmos como um bem necessário, mesmo que vilipendiado", escreve Telmo Rodrigues, doutorado em Teoria da Literatura, no site da BN.
A 18 de dezembro, no pequeno auditório do Centro Cultural de Belém, a conversa-concerto tem por título "Dylan: Mudam-se os tempos". Com moderação do jornalista Nuno Galopim, lá estarão Pedro Mexia, Manuel Falcão e o músico Miguel Araújo, que tocará alguns temas.
"Mais do que discutir se o Nobel atribuído este ano a Bob Dylan é justo ou não, entre uma conversa e algumas canções vamos debater que literatura é afinal a deste nome maior da história da música do nosso tempo, que agora pôs meio mundo a falar sobre o mais alto dos prémios literários", sustenta o CCB em comunicado.
Bob Dylan, 75 anos, foi distinguido em outubro com o Nobel da Literatura, "por ter criado novas formas de expressão poéticas no quadro da grande tradição da música americana".
Um mês depois do anúncio, o músico e escritor fez saber que não tenciona deslocar-se a Estocolmo a 10 de dezembro para receber o galardão, porque tem "outros compromissos", embora se tenha mostrado "muito honrado" com a distinção.
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