A decisão, anunciada na terça-feira, saiu de um encontro que decorreu no sábado em São Pedro do Sul, onde teve lugar a mesa redonda “O património somos nós”, tendo ainda sido constituída a comissão organizadora de uma associação de defesa dos interesses dos grupos que formalmente ou informalmente cantam, a três e mais vozes, um repertório legado pela sociedade agrária tradicional, acrescenta o comunicado dos promotores.

Segundo a comunicação, existem diferentes designações locais para o canto da polifonia tradicional: cramol, terno, lote, cantada, cantedo, cantarola, moda ou cantiga.

Na nota de imprensa é também destacado que, por iniciativa do município de São Pedro do Sul, foi feito um protocolo com a Universidade de Aveiro, tendo sido constituída uma equipa de investigação que, desde 2017, acompanha a atividade dos diferentes grupos, ao mesmo tempo que desenvolve uma pesquisa em fontes históricas.

“Cantado por grupos de mulheres ou mistos, este canto é, no século XXI, uma expressão artística e um património imaterial que vincula as mulheres e homens (com maior destaque na mulher) no combate à vulnerabilidade das comunidades onde residem, reforça a identidade local e ‘desoculta’ o papel das mulheres nos processos e práticas culturais ancestrais”, refere ainda o documento hoje divulgado.

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