As autoridades do Condado de Los Angeles anunciaram que Carrie Fisher morreu por uma combinação de várias causas, desde Apneia do Sono, que causa obstrução das vias respiratórias durante o sono, e "outras situações: aterosclerose [doença inflamatória crónica nos vasos sanguíneos], uso de drogas".

O relatório determinou que a atriz da saga "Star Wars" consumiu várias drogas antes da sua morte, mas o curto sumário anunciado na sexta-feira não identificou uma única causa de morte, que foi "considerada indeterminada".

Carrie Fisher nunca escondeu a sua luta com o transtorno bipolar e a dependência de drogas, que começou aos 13 anos.

O irmão, Todd Fisher, disse à Associated Press que o relatório não trouxe nada de novo.

"Da minha perspetiva, não é novidade que a Carrie consumia drogas. Não estou chocado que parte da sua saúde fosse afetada pelas drogas. Se querem saber o que a matou, foi tudo isso", acrescentou.

A filha, Billie Lourd, fez uma declaração à revista People em que notou que "a minha mãe lutou toda a sua vida com a dependência de drogas e a doença mental. Acabou por morrer por causa delas. Ela foi franca de propósito sobre os estigmas sociais que rodeiam essas doenças".

"Ela falou da vergonha que atormenta as pessoas e as suas famílias confrontadas por estas doenças. Conheço a minha mãe, ela iria querer que a sua morte encorajasse as pessoas a serem francas sobre as suas lutas. Procurem ajudem, lutem para as autoridades financiarem programas de saúde mental. A vergonha e esses estigmas sociais são os inimigos das soluções e, em última análise, de uma cura. Amo-te, mamã", concluiu.

Carrie Fisher morreu a 27 de dezembro de 2016 aos 60 anos, quatro dias após sofrer um ataque cardíaco durante um voo entre Londres e Los Angeles. A mãe, Debbie Fisher, sofreu uma trombose e morreu no dia seguinte.

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