Nicki Minaj disse na quarta-feira, dia 15 de setembro, que foi convidada a ir à Casa Branca devido aos seus comentários nas redes sociais sobre a vacina contra a COVID-19 e revelou que aceitou o convite. No entanto, um funcionário da Casa Branca disse à imprensa que apenas foi oferecida uma chamada com finalidades educativas.

"Assim como fizemos com outras pessoas, oferecemos a Nicki Minaj uma conversa por telefone com um dos nossos médicos para responder às suas perguntas sobre a segurança e eficácia da vacina", disse o funcionário.

A rapper provocou uma tempestade mediática na segunda-feira, quando disse que se recusou a comparecer na Met Gala - evento que convocou várias estrelas em Nova Iorque esta semana - devido à exigência da vacina. A artista afirmou que só se vai vacinar assim que "pesquisar o suficiente".

Segundo a cantora, um amigo do seu primo em Trinidad e Tobago sofreu uma inflamação dos testículos depois de ter sido vacinado, o que foi refutado pelo ministro da Saúde do país.

"Uma das razões pelas quais não respondemos em tempo real a Minaj é porque tivemos verificar se o que dizia era verdadeiro ou falso", disse o ministro Terrence Deyalsingh em conferência. "Infelizmente, ontem perdemos muito tempo com essa falsa denúncia", afirmou.

As autoridades de saúde britânicas e norte-americanas também rejeitaram as afirmações da artista.

Especialistas afirmam que não há evidências de que as vacinas afetem a fertilidade ou os genitais masculinos.