Chris Noth, intérprete do Mr. Big na série de sucesso "O Sexo e a Cidade", negou esta quinta-feira as acusações de agressão sexual feitas contra ele por duas mulheres que entraram em contacto com a publicação especializada The Hollywood Reporter (THR).
Noth, que reapareceu recentemente no papel de Mr. Big na sequela da série, intitulada "And Just Like That ...", assegurou à France-Presse que os seus encontros com as mulheres em 2004 e 2015 foram "consensuais".
"As acusações contra mim, feitas por pessoas que conheci há anos, inclusive décadas, são categoricamente falsas", disse Noth, de 67 anos, num comunicado por escrito.
"Estas histórias poderiam ter sido de quase 30 anos ou 30 dias atrás. 'Não' sempre significa 'não', e essa é uma linha que não ultrapassei", concluiu.
A THR publicou as acusações mais cedo na quinta-feira, depois de um contacto prévio com duas mulheres anónimas, que não se conhecem entre si, com meses de diferença.
Uma delas alegou ter sido violada por Noth no seu apartamento de West Hollywood em 2004 depois de ter ido devolver um livro que ele tinha emprestado quando se conheceram na piscina do prédio.
Ela tinha 22 anos na altura dos alegados factos e teve que ir ao hospital, onde precisou de suturas nos ferimentos que sofreu, contou.
A outra mulher relatou que estava num encontro com Noth em Nova Iorque, em 2015, quando ele a convidou para voltarem ao seu apartamento, onde ele a teria agredido.
Noth apareceu recentemente no primeiro episódio de "And Just Like That ...", no qual a seu personagem morre de um ataque cardíaco após treinar numa bicicleta ergométrica da marca Peloton.
A empresa de produtos desportivos rapidamente contratou Noth para aparecer num anúncio satírico que enfatizava os benefícios do seu produto para a saúde.
No entanto, após as recentes acusações, a Peloton eliminou o anúncio e as publicações relacionadas nas redes sociais.
As duas mulheres contaram à THR que o renovado reconhecimento de Noth e a sequela de "O Sexo e a Cidade" foram o gatilho que as levou a apresentar os seus relatos.
Noth defendeu-se, dizendo que era "difícil não questionar o momento em que estas histórias apareceram".
"Não sei com certeza porque estão agora a aparecer, mas sei isto: não agredi essas mulheres", insistiu.
A publicação 'online' Deadline reportou que a Política de Los Angeles abriu uma investigação sobre a alegada violação de 2004.
Um porta-voz da polícia não pôde comentar imediatamente o caso ao ser contactado pela France-Presse.
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