De acordo com fonte da CPBC, a iniciativa de abrir portas ao público que tem como finalidade “exprimir indignação”, através da dança, na sequência da exclusão de apoios bienais da Direção-geral das Artes (DGArtes), decorrerá a partir das 19h00 de domingo.

Esta foi a forma de protesto escolhida pela companhia criada há 24 anos pelo coreógrafo Vasco Wellenkamp e a bailarina Graça Barroso, contra uma decisão que deixa a CPCB “numa situação muito difícil”, segundo a direção, contactada terça-feira pela agência Lusa.

A iniciativa tem como título “Nós cá dentro - Manifesto pela dança - Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo”, e vai decorrer na Rua do Açúcar, número 31, onde os bailarinos irão mostrar o seu trabalho e também a “tristeza e indignação” com a decisão de ter sido excluída do apoio nos concursos de Apoios Sustentados Bienais 2023-2024 da DGArtes na modalidade da dança, apesar de ter tido uma pontuação acima de 70% (76,54%).

Após a finalização dos concursos para apoios bienais, 12 entidades que tiveram nota positiva mas foram excluídas por falta de verba, entre elas também a Companhia Clara Andermatt, de Lisboa, o Quórum Ballet, da Amadora, e o Ballet Contemporâneo do Norte, de Santa Maria da Feira.