
Um novo Super-Homem chega aos cinemas do todo o mundo esta semana, com as críticas na sua maioria positivas sobre a versão mais recente do herói de capa, que foi atualizada para o mundo moderno.
Em "Superman", o realizador e argumentista James Gunn disse que se propôs tornar o benevolente salvador do mundo "um pouco menos poderoso" no que é a décima versão cinematográfica da personagem original da DC Comics dos anos 1930.
O clássico de 1978, protagonizado por Christopher Reeve, continua a ser a referência, mas outros lançamentos incluem o pouco amado "Homem de Aço" (2013, de Zack Snyder, "Batman V Super-Homem: O Despertar da Justiça" (2016) e "Liga da Justiça" (2017).
O Super-Homem de James Gunn, interpretado pelo ator David Corenswet com queixo quadrado, no seu maior papel até hoje, parece às vezes ingénuo e desajeitado, e precisa lidar com críticas nas redes sociais e 'talk shows' em estado de fúria.
"Queria que o Super-Homem fosse vulnerável", disse o cineasta à revista Rolling Stone no mês passado.
"Muitas pessoas dizem: 'Gosto mais do Batman [do que do Super-Homem] porque ele pode ser derrotado, e entendo isso'", explicou.
E acrescentou: "Portanto, temos um Super-Homem que pode ser derrotado".

A reação da crítica à produção da Warner Bros. Discovery tem sido amplamente positiva até agora, embora Hollywood esteja a enfrentar críticas crescentes pea sua dependência de clássicos requentados e as personagens das bandas desenhadas.
O 'site' agregador de críticas Rotten Tomatoes deu ao filme uma alta classificação de 82%, com base nas opiniões de 282 críticos. O 'Popcornmeter', que é a reação dos espectadores registados, é mais positiva: 95% em mais de 2500 contas verificadas.
"Encantador" ou "inútil"?

O jornal The New York Times afirmou que a "abordagem encantadora de Gunn sobre o mito do Super-Homem funciona — conquistou até mesmo um crítico especialmente cansado de super-heróis".
"É um filme sincero, mas também pateta, com algumas reviravoltas oportunas na mitologia e algumas personagens adicionais", acrescentou.
Entre elas, surgem Krypto, o cão do Super-Homem, e os meta-humanos Green Lantern, Hawkgirl e Mister Terrific, que aparecem ao lado de personagens originais adoradas, como a jornalista Lois Lane, interpretada por Rachel Brosnahan, da série "A Maravilhosa Sra. Maisel".
"O filme luminoso e vibrante de Gunn concebe o herói como apenas um dos muitos benfeitores talentosos da Terra", diz uma crítica geralmente positiva da revista The Atlantic.
No entanto, a BBC mostrou menos entusiasmo, com o seu crítico a afirmar que a "abordagem excêntrica de Gunn sobre a mitologia do Super-Homem rapidamente se torna cansativamente autoindulgente".
O jornal The Guardian foi mordaz, afirmando que equivalia ao Super-Homem estar a ter uma "crise de confiança desinteressante na nova versão desordenada e inútil de Gunn".
A parte principal da história mostra o Super-Homemman dividido entre a sua identidade extraterrestre 'kryptoniana' e a sua ligação com a humanidade, enquanto luta para proteger o povo da Terra.
Ele vê-se sob fogo cruzado ao intervir num conflito estrangeiro no qual um ditador está a travar uma guerra contra uma nação indefesa pelas suas riquezas, uma possível alusão à invasão da Ucrânia pelo presidente russo Vladimir Putin em 2022.
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