“As datas concretas serão confirmadas no decorrer da próxima semana”, informou a mesma fonte, acrescentando que esse adiamento foi decidido “em coordenação com a Câmara Municipal de Lisboa”.
O adiamento – que se deve à pandemia de COVID-19 – não é único no mundo, muitas feiras do livro têm sido canceladas, por exemplo em Madrid (Espanha), Bolonha (Itália), Londres (Reino Unido) ou Leipzig (Alemanha).
A covid-19 já causou seis mortos em Portugal e a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos e infeção para 1.020, mais 235 do que na quinta-feira.
Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira e até às 23:59 de 02 de abril.
Hoje, o Governo voltou a reunir-se em Conselho de Ministros para debater as medidas de apoio social e económico para a população afetada pela pandemia, depois de, na quinta-feira, ter apresentado um primeiro lote de medidas de concretização do estado de emergência.
Entre as medidas estão o “isolamento obrigatório” para doentes com covid-19 ou que estejam sob vigilância ativa, sob o risco de “crime de desobediência”, a generalização do teletrabalho para todos os funcionários públicos que o possam fazer, o fecho das Lojas do Cidadão e dos estabelecimentos com atendimento público, com a exceção de mercearias e supermercados, postos de abastecimento de combustível, farmácias e padarias.
As atividades letivas presenciais estão suspensas em todas as escolas desde segunda-feira e foi reposto o controlo de fronteiras terrestres com Espanha, havendo nove pontos de passagem exclusivamente destinados ao transporte de mercadorias e trabalhadores que tenham de se deslocar por razões profissionais.
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