“O mais perigoso é o ano de 2021. Uma banda vive com a receita do ano anterior. Não tendo feito receita este ano, 2021 afigura-se muito preocupante”, alertou o presidente da Federação de Bandas Filarmónicas do Distrito de Portalegre, Miguel Batista, em declarações à agência Lusa.

O responsável mostrou-se particularmente preocupado com o futuro das bandas filarmónicas da região que “têm pouco apoio ou nenhum” por parte de municípios, sublinhando que esta situação poderá condicionar a sua atividade no futuro.

A Federação de Bandas Filarmónicas do Distrito de Portalegre conta com 13 bandas associadas.

De acordo com Miguel Batista, a formação de músicos não está “para já” condicionada, mas o próximo ano letivo, “provavelmente”, vai contar com “limitações” nesta área.

“Sem receitas, [as bandas] vão olhar para os meios que têm, não vão ter tantos monitores a trabalhar, vão limitar-se exclusivamente ao maestro, o que é mau, pois reflete-se na qualidade”, disse.

Miguel Batista defendeu ainda que as filarmónicas deveriam ser apoiadas nesta altura pelo Ministério da Cultura, uma vez que “há mais de 700 bandas no país”, existindo o risco de algumas encerrarem a sua atividade.

A pandemia do coronavírus que provoca a covid-19 já provocou pelo menos 851.071 mortos e infetou mais de 25,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1824 pessoas das 58.243 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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