O concerto, que deveria realizar-se na Cidade do Cabo, na África do Sul, passou para o digital, devido à pandemia de COVID-19, da mesma maneira que múltiplas outras iniciativas de comemoração do jazz enquanto género musical e expressão artística.
“É da magia do jazz que precisamos agora, numa época em que todos somos lembrados da importância cardinal da música – e das artes – nas nossas vidas. Isto é particularmente verdade quanto ao jazz, que acompanhou os tormentos da escravatura e opressão para finalmente se tornar num símbolo de liberdade e da mistura de culturas”, afirma a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês), Audrey Azoulay, num comunicado sobre o dia.
O concerto vai ter início às 19h00 de quinta-feira (20h00 em Lisboa), e será transmitido através da página da UNESCO.
O cartaz inclui John McLaughlin, Jane Monheit, Alune Wade, John Beasley, Ben Williams, Lizz Wright, John Scofield, Igor Butman, Evgeny Pobozhiy, Youn Sun Nah, A Bu, Dee Dee Bridgewater, Dianne Reeves e Joey DeFrancesco, entre outros.
Ao longo do dia, haverá várias atividades educativas, nas seis línguas oficiais das Nações Unidas, a que é possível aceder gratuitamente, também através da página da UNESCO.
A UNESCO e Herbie Hancock lançaram ainda um apelo a nível mundial para que fossem enviadas mensagens a expressar solidariedade para com todos aqueles que se viram atingidos pela pandemia de COVID-19.
Em Portugal, segundo a página do Dia Internacional do Jazz, haverá também atividades inseridas na comemoração: o cantautor Bruno Walter Ferreira e o seu projeto BWF vão lançar o vídeo “Cantiga do Vírus”, a associação cultural Mákina de Cena, de Loulé, vai divulgar ‘online’ as gravações da residência artística West Sessions de 2018, a açoriana MiratecArts também vai assinalar o dia, enquanto o programa radiofónico “Os Sabores do Jazz”, na RDP Açores, também se vai dedicar ao dia internacional.
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