De acordo com o site do prémio, que teve início no dia 3 de fevereiro, as provas de seleção para as finais - que decorrem no sábado - realizam-se hoje, durante todo o dia.

O júri do prémio selecionou um total de 80 bailarinos - 44 raparigas e 36 rapazes - entre 363 candidatos de 40 países, para participar nesta edição de 2019.

Ambos os bailarinos portugueses são alunos da Escola de Dança do Conservatório Nacional (EDCN), em Lisboa, de onde foi selecionado um terceiro bailarino, José Pedro Costa, entre os dez candidatos provenientes de Portugal.

Contactada pela agência Lusa, fonte da EDCN indicou que José Pedro Costa acabou por desistir do concurso, por ter sofrido uma lesão.

No quadro dos candidatos selecionados constam ainda seis de nacionalidade brasileira: João Da Silva, da Ballet Vórtice, Nathan Fernandes da Fonseca, do Studio Arte Dança, Glayson Mendes, do Ballet Marcia Sampaio, Vítor Oliveira Pires, da Companhia Circuito de Danças Clássicas Jolles Salles, Thiago Victor Santana, da Escola do Teatro Bolshoi, todas no Brasil, e ainda Gabriel Figueiredo, da John Cranko School, na Alemanha.

O júri da edição deste ano é composto pelo presidente da Carlos Acosta International Dance Foundation, Carlos Acosta, pelo vice-presidente da organização, Iván Gil-Ortega, por Julio Bocca, ex-bailarino principal do American Ballet Theatre, e também professor, Gillian Murphy, bailarino principal do American Ballet Theatre, Madeleine Onne, diretora artística do Finnish National Ballet, Garry Trinder, diretor da New Zealand School of Dance, Éric Vu-An, diretor artístico do Ballet Nice Méditerranée, Samuel Wuersten, diretor do Holland Dance Festival, e Miyako Yoshida, consultora artística da Companhia Nacional de Bailado do Japão.

O Prix de Lausanne, um dos mais importantes galardões dedicados à dança, foi criado em 1973, e é gerido pela Fondation en Faveur de l'Art Chorégraphique.