"Emergente" foi o nome escolhido pelo município, no distrito do Porto, para o novo equipamento, que foi financiado a 85% por fundos comunitários.

O espaço localiza-se no centro da cidade, tem capacidade para cerca de 200 pessoas sentadas e conta com cinco lugares para portadores de mobilidade reduzida.

"Emergente, porque é preciso emergir em termos culturais em Marco de Canaveses e porque este espaço resulta da reconversão do antigo cineteatro e quartel de bombeiros e, por isso, sempre esteve ligado à emergência", afirmou a presidente da Câmara do Marco de Canaveses.

Veja o vídeo de apresentação:

Cristina Vieira revelou que o projeto do centro cultural, que transitou do anterior executivo, teve de ser reformulado para criar capacidade técnica e cénica para a projeção de filmes.

"Foi algo que quisemos alterar, porque o projeto inicial não tinha, mas não conseguimos alterar a capacidade do auditório, que faria todo o sentido que fosse maior", admitiu.

A fachada do edifício foi mantida de acordo com a original, de 1939, e o novo equipamento será, segundo a autarca, um complemento ao novo museu do concelho, também em requalificação.

EMERGENTE
EMERGENTE créditos: CM MARCO DE CANAVESES

Cristina Vieira sublinhou, por outro lado, que o executivo fará "uma grande aposta na agenda cultural, envolvendo as instituições do concelho em eventos, nomeadamente a primeira mostra de cinema, teatro, conferências e exposições.

"Este espaço já devia ter sido inaugurado, mas devido à situação pandémica do país tivemos de adiar, mas será realizada em breve uma exposição sobre o centenário de Amália Rodrigues", anotou.

O edifício também acolhe a Biblioteca Municipal Poeta Joaquim Monteiro, integrando espaços de estudos e pedagógicos, encontrando-se essa área em funcionamento desde 11 de dezembro de 2020.

O programa da inauguração do "Emergente" propõe às 20:00 de hoje o lançamento do livro Emergência366, juntamente com a inauguração da exposição de fotografia da obra agora editada, dos fotojornalistas do Público Adriano Miranda e João Paulo Pimenta, um trabalho de reportagem que retrata Portugal em 366 dias de pandemia.

Ainda hoje, às 21h15, estreará a sala de espetáculos com um concerto da Orquestra do Norte, dirigida pelo maestro Diogo Costa, que oferecerá peças de Mozart e de Elgar.

Na sexta-feira, decorrerá o concerto de Manel Cruz, às 21h00, que regressa aos palcos depois de um hiato musical, com o trabalho Vida Nova.

Os espetáculos de abertura já se encontram esgotados.

A lotação será limitada em conformidade com os normativos da Direção-Geral da Saúde em vigor.