A banda Sinara fez o primeiro concerto deste palco com um reggae suave para os espectadores que ainda começavam a chegar ao festival.
Além de tocar as suas músicas, os membros do Sinara aproveitaram para lamentar os conflitos na favela da Rocinha, uma comunidade do Rio de Janeiro que desde o último domingo tem sido palco de disputas entre criminosos e também de operações da polícia.
"Sou nascido e criado na Rocinha e é muito triste ver o que está acontecendo lá", afirmou o vocalista do Sinara, Luthuli Ayodeli.
Na sequência o grupo Baiana System apresentou-se com a cantora angolana Titica, num dos encontros mais interessantes do dia.
O concerto foi enérgico e mobilizou a plateia do começo ao fim, com o grupo brasileiro e a cantora angolana a exaltar o kuduro enquanto os espectadores respondiam ora dançando até ao chão ora fazendo grandes rodas e pulando sem parar.
Depois foi a vez do forró dos cantores brasileiros Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo fazer milhares de pessoas dançar juntas.
Durante a atuação, o público vibrou intensamente ao som de canções como "Dia Branco", "Morena Tropicana" e "La Belle de Jour".
No último concentro do palco Sunset a banda Nação Zumbi tocou com o cantor Ney Matogrosso.
O espetáculo misturou a batida poderosa do tambor do grupo pernambucano com as atuações sempre carismáticas de Ney Matogrosso.
O vocalista da Nação Zumbi, Jorge du Peixe, aproveitou para mandar uma mensagem crítica ao Governo brasileiro, puxando um coro de "Fora Temer" e afirmando que "o único recurso que o povo tem é o grito".
Neste sábado, o palco Sunset promove novos encontros inusitados. Um dos concertos mais esperados é o do cantor e produtor norte-americano Ceelo Green com Iza, uma nova promessa da música brasileira.
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