Uma exposição que abre quinta-feira no Instituto Cultural Romeno (ICR), em Lisboa, evoca o pintor Max Hermann Maxy (1895-1971) que foi também cenógrafo e diretor do Museu Nacional de Arte, em Bucareste.

A exposição, patente até 10 de setembro, é realizada pelo historiador Lucian Pricop e “proporciona a possibilidade de repensar a questão da multidisciplinaridade e do proteísmo de Max Hermann Maxy, a forma em que transgride as fronteiras das diferentes práticas artísticas”, segundo o ICR.

“O artista ‘empresta’ o desenho dos seus poemas e livros aos congéneres, é tentado pelo ‘outro lado’ das formas, criando objetos, distancia-se do cubismo ocidental, favorecendo o afetivo. A exposição irá analisar a adesão de Maxy ao realismo socialista e a maneira como o mesmo cedeu ao movimento, depois de 1948, bem como as formas de coerência encontradas após 1960, a fim de estilizar moderadamente o cubismo”, segundo o ICR.