A "festa do livro", como a apelidou a vereadora da Cultura do município de Braga, Lídia Dias, inclui exposições, com especial destaque para duas dedicadas ao Nobel da Literatura José Saramago, espetáculos, sessões de autógrafos e "conversas" com autores como Manuel Alegre, Gonçalo Cadilhe, Pedro Soromenho, entre outros.

O evento, que terá lugar na Avenida Central, pelo terceiro ano consecutivo, representa um investimento de 35 mil euros, da Câmara Municipal de Braga, contando com o mecenato da Domingos Silva Teixeira (DST), sendo que, no programa, está incluída a entrega do Grande Prémio Literário patrocinado por aquela construtura, este ano atribuído a Manuel Alegre.

"A Feira do Livro tem a pretensão de ser uma festa do livro, um momento de divertimento, de cultura diferente, que acontece na nossa cidade. Queremos que faça sentido naquela que é a nossa cidade", afirmou Lídia Dias.

Na edição de 2016, a Feira do Livro de Braga conta com cerca de 70 stands o que, segundo o responsável pela InvestBraga, pareceria da autarquia na organização do evento, Humberto Carlos, garante uma oferta "eclética" de literatura,

"Conseguimos novos editores, livreiros, alguns deles pela primeira vez. O que confere uma oferta heterogénea, variada e eclética, desde as novidades em termos editorias, a livros mais antigos a livros muito antigos e de elevado valor", destacou.

À iniciativa, não será ainda alheio o título que Braga enverga em 2016, de Capital Ibero-Americana da Cultura, pelo que o programa inclui uma exposição de poesia dos 21 países ibero-americanos, intitulada "21 poemas, 21 poetas".

O programa conta com apresentação de livros, debates, tertúlias, conversas, recitais, oficinas e "Outras manifestações culturais de incentivo à cultura", com destaque para uma "especial homenagem" a José Saramago, com a apresentação de duas exposições: "A Maior Flor do Mundo", que toma o título da obra de literatura para crianças, do escritor, que estará patente no Museu Nogueira da Silva, e "Mal Branco", de João Francisco Vilhena, que incide sobre a obra "Ensaio sobre a Cegueira", do Nobel, na Casa dos Crivos.