"Perante a situação de contingência em que vivemos e a incerteza da evolução da disseminação do [novo] coronavírus, entendemos que a segurança e saúde do público são a principal prioridade", afirmou a organização do festival, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

As medidas de combate à pandemia "levantam igualmente outros constrangimentos, como o encerramento de equipamentos e espaços de apresentação, bem como a necessidade imperativa de distanciamento social, antagónicas ao processo coletivo de celebração e ajuntamento de pessoas que caracteriza o festival A Porta", salienta.

Segundo a mesma nota, a organização frisa que "A Porta ‘não se fecha' totalmente em 2020", estando a equipa a trabalhar para encontrar "formas alternativas que garantam a acessibilidade à arte e cultura aos mais diversos públicos".

O festival, que teve a sua primeira edição em 2014, apresenta anualmente um programa de música, artes visuais, residências artísticas, atividades infantojuvenis e comunitárias, ocupando jardins, parques, casas privadas e outros espaços da cidade de Leiria.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia de COVID-19, já infetou em todo o mundo mais de dois milhões de pessoas e provocou mais de 133 mil mortos. Mais de 436 mil doentes foram considerados curados.

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