
Filipe Sambado, Surma, Vaiapraia, Umafricana e Inês Apenas estão entre os 60 artistas que compõem o cartaz do novo festival CURVA, que acontece em julho em salas de espetáculos de sete cidades portuguesas e tem entrada gratuita.
De acordo com a organização, num comunicado hoje divulgado, trata-se do “primeiro festival colaborativo em Portugal”, que envolve 11 salas, de sete cidades, “em três dias de programação inclusiva, descentralizada e gratuita”.
“Os dois pontos essenciais da programação do CURVA são maior inclusividade nos projetos artísticos propostos e uma maior descentralização dos espetáculos”, refere a organização, reforçando tratar-se “da primeira vez que tantas salas nacionais se juntam num esforço conjunto e coordenado para construir uma programação curada de forma consciente”.
A programação envolveu 12 salas, mas serão 11 as que vão acolher espetáculos: B.Leza, Lounge (que encerrou no final do ano passado), Damas, Musicbox e Lux-Frágil, em Lisboa, Maus Hábitos e Socorro, no Porto, Salão Brazil, em Coimbra, Barreirinha Bar Café, no Funchal, Carmo 81, em Viseu, SHE, em Évora, e Texas, em Leiria.
O cartaz inclui “talentos estabelecidos na cena da música portuguesa, mas também projetos emergentes e embrionários”.
Roda de Santo, Diadorim, Encruzo, Suzana, Herlander, Puçanga, Dj Princesa, Mamma Tehrani, Filipe Sambado, gabre, Mayan, DIDI, As Docinhas, bbb hairdryer, Colar de Rapariga, Sapatrux, Francis Salema, Davi Santiago, Surma, Cavala, Travo, Umafricana, Flor, Bleid, IBSXJAUR, Sónia Trópicos, O Triunfo dos Acéfalos, Rezmorah, Arrogance Arrogance, Felipe Neiva, Lagryma, Nouå, Pablo Vidal, Astrea, Amigas, Holocausto Canibal, Lil Mami Barbz, Hermanes de Xota, Aurora nas Nuvens, Caliente Isa, Vaiapraia, Saya, OXHALA, Reina del Mar, Carolina Miragaia, ØTZ por Rita Shoarma, Vander, Daniel Knox, Tren Go! Soundsystem, Inês Apenas, margô e Dakoi são os artistas e projetos que compõem o cartaz.
A entrada nos espetáculos é gratuita, sendo o acesso limitado à lotação de cada uma das salas.
O festival CURVA surgiu “como resposta direta ao trabalho que tem vindo a ser feito pela Circuito, a principal rede dedicada à valorização e desenvolvimento das salas e clubes com programação própria de música popular ao vivo em Portugal e que conta com 17 espaços de todo o país”.
A realização do CURVA “é possível graças ao financiamento pelo LiveMX, uma iniciativa da Live DMA [rede europeia de associações de música ao vivo] com o apoio da União Europeia, que visa reforçar a sustentabilidade, inclusão e diversidade no setor da música ao vivo na Europa”.
A rede Circuito, formada por salas e clubes independentes, surgiu em 2020, no início da pandemia da COVID-19.
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