O Iminente, que se realizou a primeira vez em 2016, em Oeiras, e já passou também por Londres, “tenta reunir todas as subculturas urbanas num festival, num ambiente de comunhão, de várias vertentes, e mostrar o que está iminente, o que está a borbulhar”, de acordo com Alexandre Farto (Vhils), um dos mentores da iniciativa.

Para os dois palcos – o principal no exterior e um mais pequeno na cave – está planeado um cartaz que inclui pela primeira vez artistas estrangeiros.

Hoje atuam, entre outros, os portugueses Conan Osiris, Bateu Matou, Pappillon, Shaka Lion, Octa Push, a dupla peruana Dengue Dengue Dengue, o angolano Bonga e o sírio Omar Souleyman.

Para sábado estão marcados concertos dos norte-americanos Maseo (dos De La Soul), Kool G Rap, Havoc (metade dos Mobb Deep), dos portugueses Norberto Lobo, Nídia, Keso, Fumaxa, Valete e do luso cabo-verdiano Loreta, entre outros.

No domingo atuam, entre outros, os portugueses Marta Ren & the Groovelvets, Carlão, Gisela João, Sequin e Fogo Fogo.

No festival, porém, haverá outros palcos. O fundo da escadaria em caracol, no interior do edifício, irá acolher, no domingo, uma performance do artista sonoro e violoncelista Ricardo Jacinto. O mesmo espaço irá acolher, durante o festival, atuações de duas ‘crews’ [grupos] de 'breakdance' e a peça XJS DJ CAR do português João Louro, criada em 2002 – um carro estacionado na cave –, e está preparada para acolher atuações de DJ.

Além disso, haverá outros “momentos especiais de performance e dança” e “algumas surpresas que não foram comunicadas”.

Durante os três dias, estarão em todo recinto obras de vários artistas.

Além de João Louro, o cartaz de atos artísticos desta edição inclui os portugueses Vhils, Pedro Gramaxo, Wasted Rita, Sónia Balacó, Miguel Januário (com o projeto ±maismenos±), Boris Chimp 504, Error 43, FAHR 021.3 e os elementos da VSP Crew (que se juntam no Iminente, 13 anos depois da Visual Street Performance, evento que decorreu em Lisboa, em 2005, e juntou Hium, Klit, Ram, Mar, Time, Vhils e Hibashira), o luso-angolano Francisco Vidal e a dupla espanhola Pichiavo.

Nos três dias, as portas abrem às 15:00. Hoje e no sábado, há atividades até às 02:00 e, no domingo, até às 22:00.

Desta vez, a organização decidiu “abrir o espaço a outros projetos”, tendo para isso sido criado uma zona onde novos criadores e uma galeria do Porto, a Circus, irão dar a conhecer o seu trabalho. Uma espécie de feira “ligada ao skate, ao ‘graffiti’ e a subculturas".

Nesta edição haverá também um programa de debates, com curadoria do investigador em Estudos Urbanos António Brito Guterres, “numa exploração de temas que visam fomentar a integração, igualdade e conhecimento”.

Tal como em edições anteriores, haverá uma zona de restauração e uma loja da Underdogs, plataforma responsável pela curadoria da parte artística do festival, com uma seleção de livros, edições artísticas e outros produtos.

A organização tentou que o festival “respeitasse todo o espaço e também o parque, um sítio muito especial” da cidade e, por isso, apela a que o público deixe o carro em casa e opte por usar os transportes públicos.

Durante o festival haverá ‘shuttles’ da Carris, gratuitos para quem tiver bilhete, e um parque de estacionamento para bicicletas dentro do recinto. Os horários dos 'shuttles', que partem do Polo Universitário da Ajuda e de Sete Rios, podem ser consultados no 'siteo' do festival.

No recinto não há caixas multibanco. A organização refere que nos bares será possível pagar-se com multibanco, mas tal não é garantido nas lojas e na zona de restauração.

A lotação é limitada a 4.500 bilhetes por dia, e os de hoje e de sábado estão esgotados.

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