O confronto jurídico que opõe a atriz norte-americana Blake Lively e o seu co-protagonista e realizador de "Isto Acaba Aqui" teve um novo capítulo.
Esta quinta-feira, Justin Baldoni, o produtor Jamey Heath e as profissionais de relações públicas Jennifer Abel e Melissa Nathan entraram com uma ação judicial no Distrito Sul de Nova Iorque onde pedem uma indemnização de 400 milhões de dólares (387,5 milhões de euros) à atriz e ao seu marido Ryan Reynolds, a relações públicas Leslie Sloane e a sua firma, pelo que afirma serem “histórias falsificadas” destinadas a destruir a sua reputação, revela a publicação especializada The Wrap.
Recorde-se que Blake Lively registou uma queixa legal por assédio sexual e uma campanha de difamação contra Justin Baldoni e Jamey Heath a poucos dias do Natal. A 31 de dezembro, a atriz processou mesmo o colega por quebra de contrato pelo que descreveu como uma campanha difamatória “injusta” que lhe era dirigida.
Já a ação que deu entrada esta quinta-feira pelo advogado Bryan Freedman diz que “no fundo, este não é um caso de celebridades atacando-se umas às outras na imprensa. Este é o caso de duas das estrelas mais poderosas do mundo a usar o seu enorme poder para roubar um filme inteiro das mãos do seu realizador e estúdio de produção. Portanto, quando os esforços de Lively e Reynolds não conseguiram conquistar a aclamação que acreditavam merecer, voltaram sua fúria para o bode expiatório escolhido. Tolerar um ano e meio do comportamento deles e, ao mesmo tempo, permanecer educado e profissional em todos os momentos não ofereceu nenhuma proteção a Badoni e à [produtora] Wayfarer.
Continua o documento: "Lively não pôde tolerar a sua imagem publicamente manchada nem por um instante, e além disso, não podia aceitar que fosse inteiramente da sua própria responsabilidade. Precisava de um bode expiatório. Em vez de admitir e assumir a responsabilidade pelos seus próprios contratempos, escolheu culpar os Requerentes, de uma forma maliciosa e imperdoavelmente pública".
E acrescenta: "Quando ela e Reynolds não conseguiram forçar Baldoni e [a produtora] Wayfarer a lerem uma declaração que ela e os seus representantes prepararam, extorquindo-os para 'assumirem a responsabilidade' em defesa das ações de Lively, ela ficou à espera durante meses, preparando-se para atacar publicamente Baldoni, alegando falsamente que ele a assediou sexualmente.”
“As mesmas histórias falsificadas que ela preparou e usou durante a produção deste filme para assumir o controlo estavam agora a ser usadas publicamente para destruir Baldoni e os Requerentes”, continua.
"Lively roubou o filme da Wayfarer, sequestrou a antestreia da Wayfarer, destruiu as reputações pessoais e profissionais e meios de subsistência dos o filme dos Requerentes, e visava removê-los completamente da indústria”, alega o documento.
E reforça: “Parece ainda que Lively trabalhou durante meses com o igualmente poderoso [jornal] New York Times para preparar uma narrativa falsa e prejudicial para implantar contra os Requerentes.”
O advogado de Justin Baldoni tinha prometido que Blake Lively também seria alvo de uma ação judicial, mas entrou primeiro com uma queixa de 250 milhões de dólares contra o jornal New York Times por difamação devido a um artigo sobre a alegada campanha para 'manchar' reputação de Lively depois de esta avançar para a justiça.
A 7 de janeiro, a representação legal do ator e realizador deu outro sinal de que ia envolver o casal ao enviar uma carta aos líderes da Marvel e da Disney para que sejam preservados e entregues “todo e qualquer documento relacionado com o desenvolvimento do personagem ‘Nicepool’” no filme "Deadpool & Wolverine", protagonizado e co-escrito por Reynolds, além de “comunicações relacionadas com o desenvolvimento, escrita e rodagem de histórias e cenas de 'Nicepool'”.
Justin Baldoni acusa Reynolds de ter criado a personagem num “tentativa deliberada de gozar, assediar, ridicularizar, intimidar ou coagir Baldoni”.
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