Os quatro mágicos internacionais que fazem a nova edição do espetáculo “Impossível ao Vivo”, de Luís de Matos, foram definidos pelo artista e produtor português como absolutamente extraordinários, apesar dos estilos diferentes que apresentam em palco.
“Eu não podia estar mais bem acompanhado entre estilos diferentes e o calibre de qualidade que eles têm para oferecer. Todos têm como ponto em comum serem muito bons, absolutamente extraordinários e tenho com eles uma relação pessoal que permite esta confiança mútua”, disse hoje Luis de Matos à agência Lusa, numa conversa de antevisão do espetáculo que se estreia na quinta-feira na Figueira da Foz.
Dan Sperry (EUA), o único dos quatro que já passou pela produção de Luís de Matos (em 2022), Rada (Argentina), Hector Mancha (Espanha) e Mortenn (Dinamarca) são os quatro mágicos de topo mundial que fazem parte do elenco da nova edição, que passará também por Lisboa e pelo Porto.
“Todos garantem que o Impossível mantém este lado de peso pesado do que melhor se faz no mundo da magia em cada momento”, disse Luís de Matos
No caso de Dan Sperry, que o mágico português define como o “Marilyn Manson da magia” - tem uma imagem em palco de personagem gótica “muito parecida à personagem que ele é na vida real” - é um artista conhecido à escala global, considerado um ‘bad boy’ da magia, “com uma noção estética, musical e originalidade absolutamente invulgares”, argumentou.
Ouvido pela Lusa, o artista norte-americano manifestou-se muito feliz e honrado por ter sido convidado a regressar ao elenco de “Impossível ao Vivo”.
“É sempre um bom sinal, seja onde for. Eu trabalhei com vários grupos e companhias no passado, e na maioria não gostei do tempo que lá passei, mas este sim, deste gosto, é o mais profissional e sério que conheço”, declarou.
Dan Sperry ilustrou que se a magia tivesse o seu Monte Rushmore – uma montanha no estado do Dakota do Sul onde estão esculpidos os rostos de quatro presidentes dos EUA, representando os primeiros 150 anos de história daquele país – Luís de Matos teria de lá estar.
“É sempre um gosto regressar a Portugal e trabalhar com o Luís, porque ele é um dos melhores do mundo. Não é só uma oportunidade para me apresentar ao público, é também uma oportunidade para aprender”, declarou.
Por seu turno, o argentino Rada, definido por Luís de Matos como “um fenómeno” na América Latina, onde enche estádios com os seus espetáculos, além de ser ator, cantor e compositor, revelou-se “fanático por Portugal”, embora seja a primeira vez que se encontra no elenco de “Impossível ao Vivo”.
Sem revelar as surpresas preparadas, afirmou que o seu estilo de magia “envolve muita comédia, comédia física e também música cantada” num dos momentos, admitindo vir a interagir com o público, na plateia.
“Impossível ao Vivo”, segundo Rada, é um projeto que poderia ser apresentado “em qualquer lugar do mundo”, já que, para si, Luís de Matos “é uma referência na magia mundial”, acima dos restantes magos.
A admiração do argentino pelo mágico português vem da infância, quando tinha apenas cinco anos, e via programas gravados em vídeo de Luís de Matos “em câmara lenta, para tentar descobrir os truques”, contou.
“Que agora me convide a vir trabalhar com ele é como convidar a criança que fui, que vem com todas as ilusões e gosto imenso de participar”, sublinhou.
Já o dinamarquês Mortenn, o mais novo dos quatro, venceu um prémio de magia cómica no último mundial realizado no Canadá e garantiu que as suas apresentações “serão muito divertidas”.
“Já trabalhei com o Luís há dois anos, adorei, foi só um fim de semana e vai ser extraordinário poder fazer seis semanas em Portugal”, referiu.
Quanto a Hector Mancha, o espanhol que foi campeão do mundo em manipulação em 2015, define-se a si próprio como ladrão, palhaço, artista, mágico e mentiroso.
O também bombeiro de Madrid argumentou à Lusa que o público o deve ir ver por ser “o melhor dos quatro” mágicos internacionais, brincou.
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