O espetáculo repete no dia 8, às 21h30, e no dia 9, às 17h00.

Com libreto de Miguel Jesus, a ópera centra-se num jovem anarquista que semeia a revolução, o caos e a guerra.

Apelando aos dois mais internacionais compositores portugueses do século XIX, Marcos Portugal, inscrito na cena lírica italiana, e Domingos Bomtempo, na linha do Romantismo emergente de Viena, Paris e Londres, a ópera coloca-os frente a frente, numa discussão da sua arte e da estética. Enquanto o fazem, na rua há um país confrontado com invasões francesas, a independência do Brasil, a guerra civil entre liberais e absolutistas e a primeira Constituição Portuguesa, saída da Revolução Liberal de 1820.