O segundo dia do MEO Marés Vivas arrancou em velocidade de cruzeiro com Jimmy P. A jogar em casa, o cantor português contou com a ajuda de Diogo Piçarra para aquecer os festivaleiros.

À hora do por do sol, Dengaz subiu ao palco principal para fazer saltar o público. Os temas mais conhecidos do rapper, como "Dizer que Não" e "Rainha", não ficaram de fora alinhamento e o público provou que não precisa de teleponto para cantar.

Para o concerto no MEO Marés Vivas, Dengaz convidou António Zambujo. Em Vila Nova de Gaia, os dois músicos apresentaram pela primeira vez ao vivo a canção "Nada Errado".

Depois a animação no palco principal continuou com James Bay. Durante mais de uma hora, o artista autodidacta de Hertfordshire, Reino Unido, viajou pelos seus temas mais conhecidos, como "Sparks", "Scars" ou "Best Fake Smile". Mas o cantor teve ainda tempo para fazer paragens nas canções do primeiro EP, "The Dark of the Morning".

Com músicas pintadas com riffs de guitarras, num estilo pop que toca no indie e afina no blues, James Bay foi conquistando o público. Mas o Cabedelo foi especialmente à loucura quando o cantor vestiu uma camisola do Futebol Clube do Porto.

Veja aqui as imagens dos concertos do segundo dia (15) do MEO Marés Vivas

Com energia e singularidade, James Bay conseguiu conquistar os 30 mil festivaleiros que voltaram a lotar o recinto. E nem as várias centenas de pessoas com assento na bancada resistiram a dançar.

O vencedor do Brit Awards Critic's Choice, prémios da crítica britânica, combinou um alinhamento com canções mais sentimentais com outras ritmadas, sem nunca perder a energia nem o contacto com o público que, curiosamente,  vibrou na maioria das canções e não apenas nos singles que tocam em loop nas rádios de todo o mundo.

Todas as letras estavam na ponta da língua dos festivaleiros, mas foi em "Hold Back The River", a canção que deu a conhecer o músico que não larga o chapéu de abas, que as vozes se ouviram até do outro lado da margem do rio Douro.

Kodaline e Portugal: Uma história de amor feliz

Depois de James Bay ter animado a noite, foi a vez de os irlandeses Kodaline subirem ao palco MEO da Praia do Cabedelo. Em poucos minutos, a banda liderada por Steve Garrigan percebeu que tinha à sua frente cerca de 30 mil fãs preparados para viver todas as emoções.

Kodaline

Para o Marés Vivas, o grupo preparou um alinhamento repleto de sucessos e que foram cantados por todos a uma só voz, com todo o sentimento. "Ready", "One Day", "High Hopes" e "Love Like This" foram alguns dos temas mais entoados pelo público - e também os mais gravados com os smartphones, claro.

Cantar com a bandeira nacional a envolver o corpo e dar os parabéns a Portugal pela vitória no Euro 2016 também ajudou a criar (ou a reforçar) uma forte empatia (que, para muitos, já vinha de longe) entre a banda e o público.

"All I Want" foi o tema que fechou o concerto dos irlandeses no MEO Marés Vivas. No final, no backstage do palco MEO, os membros da banda confessaram ao SAPO MAG que esperam voltar todos os anos a Portugal e, quem sabe, mais do que uma vez.

Durante mais de uma hora e meia, os Kodaline foram a banda sonora perfeita para os casais e para os festivaleiros que esperam (ou sonham) encontrar a alma gémea.

Lost Frequencies teve a missão de fechar a segunda noite do MEO Marés Vivas. Estreante em Portugal, o DJ e produtor preparou uma playlist que conquistou os festivaleiros, transformando a Praia do Cabedelo numa verdadeira pista de dança.

Além dos seus temas originais como "Are You With Me", o belga de 22 anos animou o público com remisturas de canções pop e música de dança.

O festival MEO Marés Vivas chega ao fim este sábado, 16 de julho. James, Tom Odell e Rui Veloso são os cabeças de cartaz da última noite.