"Depois de Urbano Tavares Rodrigues, José Saramago, Agustina Bessa-Luís, Mia Couto, António Lobo Antunes, Mário de Carvalho, Lídia Jorge, Mário Cláudio e Alice Vieira, é agora a vez de destacar a vida e a obra de Miguel Sousa Tavares", anunciou a organização quando revelou o nome do homenageado, no mês passado.

A organização do Escritaria refere-se a Miguel Sousa Tavares como o "autor do romance português mais vendido no século XXI", referindo-se a “Equador”, recordando que, ao longo de duas décadas, o autor editou 16 títulos e vendeu mais de um milhão de exemplares.

Como ocorreu nas nove edições já realizadas, o festival literário comportará, ao longo de três dias, exposições, teatro de rua, música, momentos de leitura, conferências sobre o homenageado e lançamento de livros.

Hoje vai ser apresentada uma reedição de “O Planeta Branco”, de Miguel Sousa Tavares, no Museu Municipal de Penafiel, horas depois do descerramento da frase e silhueta do homenageado deste ano, na praça da República do concelho.

Mário Cláudio vai depois apresentar “a vida e obra” do autor que, no dia seguinte, vai dar autógrafos no largo Padre Américo.

Às 21:45 de sábado vai haver uma entrevista a Miguel Sousa Tavares, conduzida por Júlio Magalhães.

A cidade de Penafiel, no distrito do Porto, vai ficar decorada com o objetivo de, segundo a organização, "interagir com leitores e transeuntes".

Penafiel acolhe, desde segunda-feira passada, uma feira do livro, que inclui a apresentação diária de várias edições.