Cândido Ferreira morreu vítima de cancro, aos 71 anos. A informação foi confirmada à TSF esta quarta-feira pelo filho do ator, o realizador Ivo Ferreira.

Cândido Ferreira foi um dos fundadores do grupo de teatro O Bando, que também dirigiu e onde trabalhou durante 12 anos como ator, dramaturgo, encenador e produtor. Ao longo da carreira, colaborou ainda com várias companhias, como o Teatro Experimental do Porto, Teatro da Cornucópia ou Artistas Unidos.

O ator teve também papéis no cinema e na televisão, entre telefilmes, séries e novelas, como "A Morgadinha dos Canaviais", "A Febre do Ouro Negro", "Saber Amar", "Floribella" ou "Laços de Sangue". No grande ecrã, os seus últimos trabalhos foram em "A Herdade", de Tiago Guedes, e "Cartas de Guerra", dirigido pelo filho, Ivo Ferreira. Participou ainda "Adão e Eva", "Até Amanhã, Camaradas", "Tabu", "Camarate" ou "A Bela e o Paparazzo".

Nos palcos, foi dirigido por encenadores como Mário Viegas, Luís Miguel Cintra, João Brites, Antonino Solmer, José Carretas ou Ana Tamen. Enquanto encenador, dirigiu "Flores de Estufa", de Nuno Júdice, e "A Pandilha", da sua autoria, "O Que Fazem Mulheres", também da sua autoria a partir da obra homónima de Camilo Castelo Branco, e "Quem Me Dera Ser Onda", do escritor angolano Manuel Rui Monteiro.

Entre junho de 2004 e 2006, foi diretor artístico da companhia residente do teatro Chaby Pinheiro, na Nazaré. Em 1988, recebeu o Prémio Garrett de interpretação teatral masculina, pela participação em "A Comunidade", peça baseada num texto de Luiz Pacheco.

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