O relatório, a que a Lusa teve acesso, ficou a cargo do Instituto Superior de Administração e Gestão (ISAG) e mostrou que o Parque da Cidade do Porto recebeu uma “forte afluência de público estrangeiro”, com mais de 33 nacionalidades diferentes, das quais se destacaram a espanhola, inglesa, francesa e italiana.
A ficha técnica explica ainda que foram 977 os inquiridos durante os três dias de festival, com “um intervalo de confiança de 95% e um erro amostral de 5%, pelo que a amostra recolhida é representativa da população em estudo”.
“As principais motivações para se deslocarem ao festival foram a reputação, a oportunidade de socializar, a experiência anterior e as práticas ambientais promovidas no evento. A programação e os palcos também foram destacados”, indicou o documento.
Os números mostram que se verificou uma predominância do público feminino, com 62,1%, uma tendência que também aconteceu no ano passado, enquanto os jovens entre os 18 e 25 anos ocupam 45,5% do público representado e entre os 26 e 35 anos 35,8%, sendo que 74% dos festivaleiros tinham um “nível de escolaridade de, pelo menos, uma licenciatura”.
O estudo garante ainda que o NOS Primavera Sound gerou “cerca de 18,5 milhões de euros” para a cidade do Porto, sobretudo pelo alojamento, alimentação e outras atividades.
A organização não divulgou quantas pessoas estiveram presentes no festival.
ISAG e Primavera Sound colaboram desde 2013 para estudar o público do evento numa “caracterização sociodemográfica e o perfil do visitante”, avaliando “o impacto direto na cidade do Porto” e a sua divulgação.
O Primavera Sound termina hoje no Porto, com as atuações de Jorge Ben Jor, Rosalía ou Erykah Badu, depois de dois dias que trouxeram a Portugal nomes como J Balvin, Interpol, Courtney Barnett ou Solange.
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