“Em jeito de arroubo, decidi juntar num pequeno livro de capa dura as crónicas que escrevi durante a minha passagem pela Baviera, faz agora um ano e picos”, afirma o autor num comunicado enviado à agência Lusa.
“Um ano depois do regresso, o livro reúne as crónicas redigidas na residência artística de Feldafing, as quais constituem uma reflexão íntima sobre algumas das questões cruciais do nosso tempo”, afirma o autor.
"Passeando à beira do lago", lê-se no excerto impresso na contracapa da obra, "dei com uma barraquinha e comes e bebes que reclama ser o consulado geral da Demotivations Akademie, a academia da desmotivação, pois claro, onde se emitem vistos e se bebericam belas cervejolas e outras bebidas mais coloridas. Pareceu-me um bom sítio para aboborar um pouco, cogitando que a falta de motivação (política, religiosa, económica, criminosa) seria suficiente para evitar uma boa parte das desgraças do mundo."
Natural do Porto, onde nasceu em 1971, Manuel Jorge Marmelo estreou-se na literatura em 1996 e tem publicado romances, crónicas, contos e livros infantis.
O romance “Uma Mentira Mil Vezes Repetida” (2011) valeu-lhe o Prémio Literário Casino da Póvoa/Correntes d'Escritas/2014.
Entre os seus títulos constam “O Tempo Morto É Um Bom Lugar” (2014), “Macaco Infinito” (2016), “Somos Todos Um Bocado Ciganos” (2012) e “O Silêncio de um Homem Só”, distinguido em 2005 com o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco, da Associação Portuguesa de Escritores.
“O que Acontece Quando Não se Passa Nada no Teatro Art’Imagem” e “A Última Curva do Caminho”, ambos publicados em 2022, são os seus mais recentes títulos.
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