Xutos & Pontapés, Carlos do Carmo, António Zambujo, Carlão, Mariza, Bonga, Trovante e HMB são alguns dos nomes confirmados no festival que, além de música, volta a levar cinema de animação, dança, expressões plásticas, graffiti, skate ou surf à Costa da Caparica.

Artistas portugueses, brasileiros e africanos compõem o cartaz da quarta edição do evento da Praia da Costa da Caparica, entre o rock e o fado, a kizomba e o hip-hop, a pop e a música de dança, a morna e o funaná.

Na primeira apresentação do regresso do festival, em maio, o diretor artístico, António Miguel Guimarães, prometeu "quatro dias de arromba" num certame "que veio para ficar" e mobiliza este ano "45 artistas e DJ, 500 músicos e bailarinos, para 60 espetáculos em quatro palcos".

A organização aposta ainda no palco dança, estreado na edição de 2016, e por onde este ano vão passar bailarinos nas múltiplas expressões de música de dança, do universo de língua portuguesa.

António Miguel Guimarães destacou igualmente a aposta na criação de um dia para a criança, a 13 de agosto, que constitui "um passaporte para 20 ações diferenciadas".

Foi também a pensar nas crianças que a direção artística decidiu promover três espetáculos específicos: um de Rita Guerra, que cantará canções da Disney, outro intitulado "Palavra cantada", um projeto dos brasileiros Sandra Peres e Paulo Tati, e outro com base na "Mão verde", de Capicua e Pedro Geraldes, que, na Caparica, atuarão ainda com Francisca Cortesão, que toca baixo e ajudará na voz, e António Serginho, nas percussões e teclado.

A 13 de agosto, a entrada é gratuita para crianças até 6 anos (inclusive), desde que acompanhadas por adulto portador de ingresso.

O Sol da Caparica também contará com uma mostra de cinema de animação – Monstra à solta -, em parceria com o festival de Lisboa, na qual participarão o brasileiro DJ Suave, que irá fazer vídeos ambulantes pelo concelho de Almada.

Nascido no âmbito do Plano de Desenvolvimento Turístico da Costa de Caparica, para promover a maior frente urbana de praias desta cidade do concelho de Almada após os vendavais que em 2012 e 2013 as deixaram quase sem areal, o certame irá continuar e constitui uma aposta ganha para a autarquia de Almada, segundo o presidente da Câmara, Joaquim Judas.

Este ano, a organização do certame decidiu ainda criar um passe familiar (para dois adultos e dois filhos ou equiparados) para os quatro dias do festival, uma iniciativa que, nas palavras de Joaquim Judas, é "serviço público", de modo a facilitar a participação das famílias ao certame.

As portas abrem às 16 horas nos dias 10, 11 e 12 e às 10 horas no dia 13.

Foto: Joana Jesus/SAPO On The Hop