Um festival não se faz sem voluntários. São eles que animam os festivaleiros, que recebem a imprensa, que fazem as hostes na zona VIP ou que validam os bilhetes à entrada. Esta é uma oportunidade para muitos jovens terem contacto com diferentes realidades e, por isso, o Sapinho foi à procura de voluntários n’O Sol da Caparica para saber como está a ser esta experiência. 

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Sofia, 21 anos, Corroios (na foto, a segunda do lado dir. para o esq.). O Facebook e uma amiga alertaram-na para a existência do voluntariado n’O Sol da Caparica. “Foi uma oportunidade boa de agarrar”, conta-nos: “é sempre uma experiência diferente, damos o nosso contributo e vem-se ver o outro lado dos festivais”. Diz que tem conhecido muitas pessoas e faz um sorriso quando fala dos colegas que fez e dos coordenadores que a têm guiado. Tem aprendido, até porque vai sempre falando com elementos da produção do festival, e porque houve ações antes tal como um reconhecimento do terreno. Sofia está no check-in da Sala de Imprensa do Sol da Caparica, mas o horário que tem dá-lhe oportunidade para ver muitos dos concertos que quer.

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Rúben, 20 anos, Montijo. Um colega que trabalha no festival alertou-o para esta oportunidade e Rúben não perdeu tempo: inscreveu-se e agora está na porta do lado do mar do festival a validar os bilhetes dos festivaleiros. Diz que “custa estar a pé tanto tempo”, mas que é uma tarefa fácil. E o porquê de se ter inscrito? “Gosto muito de participar em festivais de música”, revela-nos: “no fundo, é para me divertir”. Não vai a alguns concertos por não ser fã, mas admite que tenta “aproveitar ao máximo” o Sol da Caparica.

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Joana, 18 anos, Almada. Através da Associação de Estudantes da escola que frequenta, Joana soube da oportunidade e lançou-se ao desafio. Mas porquê? “Pelo convívio, porque ia ser uma experiência completamente diferente, e ia envolver uma coisas de que eu gosto muito que é a música”, conta-nos. Está na animação: tira fotos com o ‘pessoal’, faz pinturas e anuncia o que se vai passando no festival. “Há sempre pessoas mais tímidas, mas no geral têm aderido”, diz: “tem sido espectacular!”. A única dificuldade, refere, é os “pés”… como assim? Joana conta que anda sempre de um lado para o outro e mal tem tempo para descansar, “mas vale a pena!”. E também ela tem aproveitado ao máximo: “saio daqui às 4h da manhã… Gabriel O Pensador e Buraka foram brutais”, diz a sorrir.

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Rute, 23 anos, Vila Real. Tão longe? Pois. Rute estuda Gestão Estratégica de Eventos em Lisboa, soube da iniciativa através do Facebook, candidatou-se e depois de uma entrevista foi selecionada. Está na Zona VIP mas a trabalhar. “Dá para ter uma abrangência geral em relação a tudo o que é um festival”, conta-nos. Tem aprendido e aproveitado para ver os concertos, assim como a captar conhecimentos que a vão favorecer no futuro, quando acabar o curso.

Fotografias: Joana Jesus