Numa nota de pesar, o ministro Luís Filipe Castro Mendes “lamenta profundamente a morte de Filipe Mendes” e recorda que o músico conhecido como Phil Mendrix era “considerado um dos melhores guitarristas portugueses e uma lenda do rock português”.
“Phil Mendrix destacou-se pela forma inovadora de tocar, capacidade técnica e entrega”, lê-se na nota ministerial que traça uma sumária biografia, na qual refere que tendo iniciado estudos de piano, “aos 14 anos o avô ofereceu-lhe uma viola e dedicou-se com afinco a aprender”.
“A guitarra elétrica tornou-se o seu instrumento de eleição, uma extensão de si, de que nunca se separava”, acrescenta.
Para o ministro, o músico que foi pioneiro do rock psicadélico, em Portugal, deixou um “inestimável contributo para o rock e para a música portuguesa”.
O guitarrista Filipe Mendes, conhecido como Phil Mendrix, morreu hoje, aos 70 anos, em Lisboa, vítima de doença prolongada.
O corpo do músico que foi considerado um dos melhores guitarristas portugueses de sempre é velado a partir das 15:00 de terça-feira, na capela de Santa Maria no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.
Às 14:00 de quarta-feira naquela capela é rezada missa de corpo presente, realizando-se em seguida o funeral para o cemitério dos Prazeres, também na capital.
Em 1964, estreou-se como profissional, ao atuar no Festival Yé-Yé e no Teatro Monumental, em Lisboa.
O músico foi líder dos Chinchilas, que formou aos 16 anos com Vítor Mamede, José Machado, Mário Piçarra e Fernando, uma formação pioneira do designado como rock psicadélico português que inicialmente se chamavam Monstros.
Filipe Alberto do Paço de Oliveira Mendes nasceu em Lisboa, a 10 de novembro de 1947, e atravessou as várias décadas do rock português em múltiplos projetos musicais e palcos.
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