O Quarteto de Cordas de Guimarães vai atuar, em outubro, no 31.º Festival Internacional de Música de Macau, um certame que sob o tema “Estrelas em Ascensão” aposta na música clássica e nos talentos locais, foi hoje anunciado.

A decorrer entre 29 de setembro e 30 de outubro, o Festival Internacional de Música de Macau (FIMM) inclui espetáculos de música clássica, ópera, jazz e gospel de Itália, Áustria, Alemanha, Portugal, Rússia, Estados Unidos da América, Coreia do Sul, China, Hong Kong e Macau, anunciou o Instituto Cultural.

De acordo com o programa, o Quarteto de Cordas de Guimarães vai subir ao palco do Teatro D. Pedro V a 28 de outubro, com "uma viagem musical através dos períodos do classicismo, romantismo e do século XX".

O projeto musical fundado em Guimarães em 2016 e que integra Emanuel Salvador e Álvaro Pereira nos violinos, Emilia Goch na viola e Catarina Gonçalves no violoncelo, vai interpretar obras de Mozart e de Mendelssohn, num concerto que culmina com obras contemporâneas do norte-americano Philip Glass e do português Luís de Freitas Branco.

A próxima edição do Festival Internacional de Música de Macau abre com Andrea Chénier, a Ópera em Quatro Atos, pela Filarmónica de Viena, a assinalar o 150.º aniversário do compositor Umberto Giordano.

Entre as “novas promissoras estrelas internacionais”, o programa destaca o Quarteto de Cordas Novus da Coreia do Sul, que vai interpretar obras de Mozart, Tchaikovsky e Ravel, o pianista russo Lukas Geniosas, que vai apresentar Chopin, Ravel e Prokofiev, e ainda o compositor e vibrafonista japonês baseado na Alemanha Masayoshi Fujita (el fog).

No programa deste ano também há jazz, com destaque para a intérprete Jazzmeia Horn, que vai apresentar-se em Macau num espetáculo ao ar livre na Fortaleza do Monte.

Outros destaques são o Soweto Gospel Choir da África do Sul e o Coro Lírico Siciliano (Itália), que vai atuar na Igreja de S. Domingos.

Não obstante os grupos e artistas internacionais, o cartaz volta a dar especial relevo aos artistas locais, que se juntam a cantores de renome internacional para levar ao palco a ópera de um ato “Um Sonho Performado”.

Outro destaque dos artistas locais é o ciclo de concertos “Bravo Macau”, com interpretações da violinista Lo Cheng Io, da pianista Suiong Wong, da harpista Leong Cheok Wun e do violoncelista Ho Chun.

O cantor de Hong Kong William So vai, por sua vez, apresentar os clássicos populares com a Orquestra Chinesa de Macau, segundo o programa agora distribuído.

O orçamento do FIMM é de 30 milhões de patacas (3,2 milhões de euros), um valor inferior ao do ano passado, quando o festival contou com 38 milhões de patacas (4,05 milhões de euros).

Na apresentação à imprensa, o vice-presidente do Instituto Cultural Iong Chi Kin justificou a redução do orçamento com “alguns ajustes no programa” e com menores despesas com a divulgação do festival, graças ao recurso dos canais 'online'.

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