Projeto instrumental, "Se Deus Quiser" é interpretado por uma nova geração de músicos, que inclui João Rato, na viola e piano, Nuno Oliveira, no contrabaixo, e Diogo Duque, no flugel, trompete e flauta transversal. A produção é de Pedro Vaz.

O disco reúne quatro temas autobiográficos e representa "o regresso às origens de Pedro Brito, aos anos sessenta, à bossa nova, a [Tom] Jobim, João Gilberto, passando pela pop britânica, e a toda a influência permanente da música jazz, incluindo a geração atual de músicos portugueses”, explica a promotora. Além de "Se Deus quiser", o EP inclui "Eugénia", "Just in Time" e "Diz-me", escrita em parceria com Tozé Brito.

"Se Deus Quiser" foi gravado entre julho e setembro de 2020, em casa do próprio Pedro Brito, e nos estúdios de cada um dos músicos.

Pedro Brito, nasceu em 1953, é autor e coautor de uma parte substancial do cancioneiro moderno português, interpretado, ao longo de mais de 30 anos, por músicos como Carlos Paião, Doce, Rui Reininho, Dulce Pontes, Rita Ribeiro, Francisco José, Nicolau Breyner, Kris Kopke, Jorge Palma. Com o irmão, Tozé Brito, participou no Festival OTI da Canção 1980, com Simone de Oliveira a interpretar “À Tua Espera”, e no Festival de Viña del Mar, com Paulo de Carvalho a cantar “Ana (Meu Amor)”.

Na década de 70 editou dois discos a solo, dois EP em 1971 e 1978, e outros dois com o duo Pedro & Maria, em 1977. Entre as canções de que é autor ou coautor destacam-se “Novo Canto Português”, "Bem Bom", “Era” e "É Demais".