O Património Cultural, tanto material como imaterial, é o destaque do “Somos Património – Programação Cultural em Rede”, um projeto que conjuga as mais diversas expressões artísticas com os locais mais autênticos e carismáticos do território.

Trata-se de uma iniciativa que junta os municípios de Bragança, Vila Real, Espinho (Aveiro) e Arcos de Valdevez (Viana do Castelo), e que contará com mais de 21 espetáculos, numa “programação eclética, gratuita e ao ar livre”, segundo os promotores.

“Em Bragança, “Somos Património – Programação Cultural em Rede” decorrerá tanto no centro histórico, como no meio rural, numa clara aposta de coesão territorial e de levar a cultura a todos os públicos”, explica a autarquia, em comunicado.

Neste concelho, a programação arranca na sexta-feira e prolonga-se até 1 de outubro, com uma pausa em agosto, o mês das tradicionais festas e romarias locais.

A noite de sexta-feira reserva “Lúmen – Uma História de Amor”, um espetáculo de marionetas com cinco metros de altura, que conta com o envolvimento de cerca de 50 elementos da comunidade e decorre nas ruas do centro histórico.

A praça da Sé ganha novo colorido, a 30 de julho, com o espetáculo vertical único, de luz, som e movimento “Wanted”.

Julho termina no domingo, dia 31, na aldeia de Palácios com “Genius Loci” a subir a palco para interpretar o autêntico “Espírito do Lugar”.

A iniciativa “Somos Património” regressa a 9 de setembro, para a praça Cavaleiros de Ferreira receber “In Limbo – A Eternidade do Efémero”, e nos dois dias seguintes os espetáculos são na localidade de Montesinho.

A aldeia que dá nome ao Parque Natural de Montesinho “será palco de uma visita guiada encenada sobre o local, procurando uma simbiose entre a arte, a natureza e o lugar”.

A 1 de outubro, a Basílica-menor de Santo Cristo de Outeiro recebe, durante a tarde, um encontro de bandas, entre a Banda Filarmónica de Bragança e a Banda de Música da Cidade de Espinho.

O projeto “Somos Património - Programação Cultural em Rede” é financiado pelo Portugal 2020 e “integra ações de dinamização cultural, ancoradas na valorização do património cultural, material e imaterial, e natural dos territórios envolvidos”.

“São ações de diferentes escalas, tendo em vista a captação de diversos e novos públicos e fomentando a atratividade turística da região”, como descreve o município de Bragança, salientando que o projeto “visa a descentralização cultural e a proximidade com as comunidades locais”.