O ciclo tem como objetivo levar novos nomes nacionais a várias cidades portuguesas com o intuito de criar uma rede de casas com música ao vivo.
O evento, que leva a várias cidades “micro festivais”, “tem sido um sucesso para o Maus Hábitos e para a própria Super Bock”, que é “o mecenas deste projeto”, referiu à Agência Lusa um dos diretores artísticos do espaço cultural do Porto e da Associação Saco Azul, Daniel Pires.
A organização do Super Nova 2018, que arranca a 7 de abril, no Porto, anunciou, em comunicado, que as seis cidades escolhidas para esta edição são Coimbra, Leiria, Aveiro, Évora e Barcelos.
Daniel Pires afirmou que “este projeto visa consolidar e estruturar a pequena economia da música ao vivo”, e que um dos maiores objetivos é “ajudar a música portuguesa a crescer”, levando artistas a novos locais com o intuito de “sair das grandes cidades”.
Os espaços onde irão decorrer os concertos são, para além do Maus Hábitos, que marca o início do circuito a 07 de abril, a Sociedade Harmonia Eborense – SHE, a 14 de abril, em Évora, o Salão Brazil, a 27 de abril, em Coimbra, o Stereogun, a 5 de maio, em Leiria, o CCOB, a 26 de maio, em Barcelos, e o GrETUA, a 2 de junho, em Aveiro.
Em balanço das edições anteriores, Daniel Pires refere que “os espetáculos esgotam e as casas ficam muito felizes”, salientando que a organização visa “escolher as melhores casas e ajudá-las a acolher os artistas”, o que permite “aos poucos e poucos conquistar território”.
O diretor artístico do Maus Hábitos referiu ainda que pretendem construir “uma rede mais eclética no futuro”, continuando a trabalhar para atingir uma grande variedade de públicos.
Para além da música, a organização do evento pretende “aumentar a rede”, para que se possam adicionar projetos, ao longo das próximas edições, que podem ir desde espetáculos de teatro a apresentações de ‘DJ’.
O circuito vai contar, à semelhança da edição anterior, com um círculo de conversas que marcam o lançamento da digressão, moderado por Tiago Casto, e constituído por figuras ligadas à música como o jornalista Mário Lopes, o diretor da Antena 3, Luís Oliveira, o programador do Festival Bons Sons, Luís Ferreira, e o programador do Carmo 81 em Viseu, Nuno Leucádio.
A organização do evento pretende que este projeto tenha continuidade, com a possibilidade de realizar concertos nas ilhas e em Espanha numa próxima edição.
A segunda edição do Super Nova, que marcou o início da expansão do festival por Portugal, contou com os artistas Ermo, Killimanjaro e The Parkinsons, que completaram um total de 18 concertos divididos por Viseu, Évora, Almada, Porto, Barcelos e Loulé.
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