O edifício do Teatro Aberto, na praça de Espanha, foi inaugurado há 40 anos, junto à avenida de Berna, com a peça “O círculo de giz caucasiano”, de Bertolt Brecht. A companhia encontra-se atualmente num novo edifício, na mesma praça, junto à avenida José Malhoa, com a peça “Ao vivo e em directo”, de Raul Malaquias Marques, em cartaz, com encenação e dramaturgia de Fernando Heitor.
As celebrações dos 40 anos do Teatro Aberto estão agendadas para hoje, às 18:30, na sala vermelha, numa sessão com o encenador João Lourenço, que abordará a idade teatro e os 34 anos da companhia, o Novo Grupo de Teatro – Teatro Aberto.
Criada em 1982, por profissionais de teatro ligados aos primeiros grupos independentes, em Portugal, a companhia teve, entre os fundadores, atores como Irene Cruz, Francisco Pestana e Melim Teixeira, e o encenador João Lourenço.
O Novo Grupo estreou-se com a peça “Oiçam como eu respiro”, de Dario Fo e Franca Rame, protagonizada por Irene Cruz.
O novo edifício do Teatro Aberto foi inaugurado em fevereiro de 2002, com a estreia de "Peer Gynt", de Henrik Ibsen, com partitura original de Eurico Carrapatoso, direção musical de João Paulo Santos e encenação de João Lourenço.
“Ao vivo e em directo”, de Raul Malaquias Marques, que se encontra em cena, venceu o Grande Prémio de Teatro Sociedade Portuguesa de Autores/Teatro Aberto, em 2015.
O prémio começou a ser atribuído em 1997, quando a Sociedade de Autores e o Teatro se associaram com “o objetivo de criar um concurso destinado a incentivar e divulgar a criação dramatúrgica portuguesa”, segundo a mesma fonte.
Este ano, a peça vencedora foi “Pela água”, de Tiago Correia, que deverá constar, como tradicionalmente, da próxima programação do Teatro Aberto.
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