Tomás Luzia é um dos concorrentes mais novos da edição de 2020 do Festival da Canção. O jovem músico, que nasceu em 2002, vai subir ao palco do Estúdio 1 da RTP, em Lisboa, este sábado, dia 29 de fevereiro, na segunda semifinal do concurso.

O cantor vai apresentar o tema "Mais Real que o Amor", de Pedro Jóia. "O festival foi uma coisa ótima que surgiu. O Pedro Jóia perguntou ao meu pai se eu cantava e fui ao estúdio dele. Acabaram por gostar e acabei por ficar a cantar o tema", conta em conversa com o SAPO Mag, explicando que começou a acompanhar o Festival da Eurovisão depois da vitória de Salvador Sobral, com "Amar pelos Dois".

"Não sinto uma pressão, é mais curiosidade. Para mim, é um mundo completamente novo. Não é pressão porque para quem gosta de música é uma oportunidade incrível", frisa. "Estou um pouco ansioso por ser a minha primeira vez em televisão", confessa.

Ao SAPO Mag, Tomás explica que a música sempre fez parte da sua vida. "Desde pequeno que gosto de música e a música sempre significou muito para mim, mas percebi que a música tinha de fazer parte da minha vida quando entrei na Escola de Música da Nossa Senhora do Cabo, em Linda-a-Velha. Comecei por aprender a tocar saxofone e uns anos depois entrei para o coro e o saxafone passou para segundo plano", conta o jovem ao SAPO Mag, explicando que "sempre gostou de aprender a tocar instrumentos diferentes".

"Foi só no coro que comecei mesmo a trabalhar com a minha voz. Sempre gostei muito de cantar, mas o saxofone era a prioridade. Depois o coro passou a ser muito mais motivador", recorda. "Não aprendi muita técnica, o que eu gostava mesmo no coro eram as melodias, poder fazer harmonias... poder exprimir-me", acrescenta.

Tomás Luzia atualmente está a terminar o ensino secundário na escola secundária da Amadora no curso Cientifico-Humanístico de Ciências e Tecnologias. "Acabei por sair da escola de música e descobri que o que eu gostava era de cantar sozinho e de cantar as músicas que gosto", conta.

"As minhas inspirações são mais ligadas à música pop, como Adele ou Bruno Mars", revela o jovem cantor ao SAPO Mag.