A exposição, hoje inaugurada, tem como título "A Liberdade e a Europa: Uma construção de todos", é organizada no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, pela Direção-Geral do Património Cultural, e pelo Parlamento Europeu, com curadoria de David Santos, curador da Coleção de Arte Contemporânea do Estado.

Foram selecionadas 20 obras de artistas portugueses, dez da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, e outras dez da Coleção de Arte Contemporânea do Parlamento Europeu, numa mostra que reúne artistas como Helena Almeida, Vieira da Silva, Paula Rego, Eduardo Batarda, Julião Sarmento, Lourdes Castro, Fernando Calhau, Rui Sanches, Rui Chafes, Ilda David, Pedro Proença, Pedro Calapez, Jorge Martins e António Charrua.

"É uma exposição que mostra algumas das melhores peças da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, juntamente com obras de grande relevo, e grande importância artística, de artistas portugueses representados na Coleção do Parlamento Europeu", explicou o curador, contactado pela agência Lusa.

Na inauguração, esteve presente o primeiro-ministro português, António Costa, e o presidente do Parlamento Europeu, David-Maria Sassoli, que, segundo David Santos, elogiou o conceito sobre o qual se baseou a exposição - a liberdade – porque “tem diretamente a ver com a Europa".

"Escolhi este conceito porque é, não só, fundacional na ideia de paz e liberdade no pós-guerra na Europa, como também para os portugueses no pós-revolução do 25 de Abril", salientou à Lusa o curador, que assumidamente quis "dar um contributo" na evocação deste direito "que os portugueses prezam muito e querem manter".

David Santos considerou importante, "numa altura em que se fala cada vez mais do crescendo da extrema direita, fazer destacar este valor das sociedades democráticas, e do seu significado para a construção da União Europeia, e na defesa do sistema político de Portugal".

Para ilustrar esta ideia, selecionou para a exposição, obras emblemáticas de artistas portugueses, como "Enlevo de Miss Europa" (1973), de Nikias Skapinakis, sobre o mito do Rapto de Europa, e o cartaz de Maria Helena Vieira da Silva, alusivo ao 25 de Abril, com o título "Liberdade", uma das obras que evoca mais diretamente este "conceito fundador da construção e união da Europa".

Portugal assumiu a 1 de janeiro a presidência da União Europeia sob o lema “Tempo de agir”, escolhido como estratégia de orientação durante o primeiro semestre do ano, e será seguido pela Eslovénia.

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