"A depurada voz" de Ida Vitale “sabe renovar a tradição e afirmar a sua presença na modernidade”, argumentou o júri para a atribuição do prémio, por unanimidade, à escritora, que considera “uma força poética no âmbito da língua espanhola”.

"Lúcida e atenta à existência humana na palavra e a partir dela, a sua refinada voz poética, ligada ao mundo natural, às expressões artísticas e ao passar do tempo vivido, sabe renovar a tradição e afirmar a sua presença na modernidade”, lê-se na ata do júri internacional, composto por Héctor Abad Faciolince, Luz Elena Gutiérrez de Velasco, Efraín Kristal, Valerie Miles, Carmen Musat e Elena Stancanelli.

Na pasada quinta-feira, o escritor e ensaísta português Eduardo Lourenço foi anunciado como um dos candidatos ao Prémio FIL de Literatura em Línguas Românicas, num ano em que o certame tem Portugal como país convidado.

A candidatura de Eduardo Lourenço, em 2018, ao prémio, foi uma iniciativa da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), em parceria com Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e com a Fundação Calouste Gulbenkian.