Numa mensagem na página do festival, o cofundador Peter Gabriel disse que a organização foi informada de que o evento não tinha sido autorizado, no contexto da pandemia da COVID-19, e salientou que muitos dos artistas do cartaz desta edição já se tinham oferecido para integrar o festival no próximo ano.
“Obviamente, ajudar-nos-á se vocês aceitarem manter os vossos bilhetes para o próximo ano. No entanto, estamos completamente a par das tensões financeiras que esta estranha situação trouxe a muitos, pelo que compreendemos se precisarem, ou preferirem, a devolução”, disse Peter Gabriel.
Num comunicado complementar da equipa do festival, é explicado que, depois de uma “reunião com a autoridade de licenciamento e com os serviços de emergência […], tornou-se claro que não havia forma de avançar com o Womad 2020 de maneira que se adequasse ao objetivo de proteger a saúde, segurança e bem-estar de toda a comunidade”.
O festival tinha anunciado, no final de fevereiro, os primeiros nomes para o cartaz da edição deste ano, que contavam com a fadista portuguesa Mariza, ao lado de artistas como Angelique Kidjo, Flaming Lips, Kate Tempest e Fatoumata Diawara.
O Womad 2021 vai decorrer entre 22 e 25 de julho de 2021.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já infetou mais de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 82 mil.
Dos casos de infeção, cerca de 260 mil são considerados curados.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 380 mortes, mais 35 do que na véspera (+10,1%), e 13.141 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 699 em relação a terça-feira (+5,6%).
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