Nuno Markl recorda com saudades os primeiros anos das Produções Fictícias, a fábrica de criativos que veio revolucionar o humor em Portugal e que comemorou 18 anos em 1 de Abril - dia de festa, igualmente, para o Canal Q, que completou um ano de vida.
«Tenho saudades desse tempo em que era tudo mais imediato. Em que chegávamos ao Herman, entregávamos os textos, recebíamos o dinheiro e depois íamos dividi-lo para o restaurante como quem tinha assaltado um banco», recorda aquele que é um dos rostos mais emblemáticos das Produções Fictícias.
Nuno Artur Silva, actual director-geral, faz o balanço dos 18 anos desta casa: «Quando começámos a fazer humor havia o Herman, o Nicolau e o Raúl Solnado. Se houve um contributo que demos, penso que foi para o aparecimento de uma geração de cómicos jovens».
Entre eles estão Ricardo Araújo Pereira, Marco Horácio, João Quadros e Bruno Nogueira e programas como Herman Enciclopédia, o Programa da Maria, Paraíso Filmes e o jornal satírico Inimigo Público.
O Canal Q, criado há um ano (posição 15 do MEO), é uma das mais recentes criações das Produções Fictícias.
«No 'Q' podemos fazer uma série de coisas que não nos deixam fazer noutros canais. Basicamente é um gigantesco tudo de ensaio onde podemos acertar e falhar», diz Nuno Markl.
Vejam as fotos e o vídeo do 18º aniversário das Produções Fictícias e do 1º ano do Canal Q.
(Texto: Inês Costa / Fotos: Joaquim Gromicho)
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