Inicialmente com fins militares, a utilização destas pequenas aeronaves não pilotadas, que permitem a captação de imagens e de informação, estava até agora quase proibida nos Estados Unidos, exceto em baixa altitude (menos de 122 metros e longe dos aeroportos).

"A nossa meta é obter um equipamento superior" ao que existe atualmente no âmbito civil e "avaliar todas as opções que temos para fazer fotojornalismo de qualidade, utilizando uma gama de UAV (veículos aéreos não tripulados, ou drones), assim como a instalação de câmaras", indicou David Vigilante, um diretor da CNN citado no comunicado.

Os testes previstos serão realizados com o instituto de pesquisa Georgia Tech, detalha o acordo. Este centro de pesquisa tem sede em Atlanta, assim como a rede a cabo do grupo Time Warner.

A FAA, através do seu administrador Michael Huerta, declarou esperar que este acordo permita "integrar de maneira segura as ferramentas para recolha de informação" no espaço aéreo norte-americano.

Muito apreciados pelo seu potencial na cobertura de eventos da atualidade, desportivos e culturais a partir do céu, com novos ângulos, cada vez surgem mais vozes no país para pedir uma legislação que regule o uso de drones.

A data de publicação destas normas permanece, no entanto, incerta.

"Esperamos que estes esforços contribuam para o desenvolvimento de um ecossistema dinâmico no qual operadores de todo tipo e tamanho possam evoluir", acrescentou Vigilante.

@AFP