O sucesso de "Stranger Things" terá uma série derivada e uma peça de teatro, anunciou esta quarta-feira a Netflix, para delírio dos fãs dos adolescentes que lutam contra o "O Mundo Invertido" em Hawkins.
Criada pelos irmãos Matt e Ross Duffer, "Stranger Things" segue as aventuras de um grupo de adolescentes na pequena e fictícia cidade americana de Hawkins cuja pacata infância é revolucionada ao conhecer Eleven, uma jovem com poderes sobrenaturais.
Recém-lançada, a quarta temporada lidera o ranking de todos os tempos das séries em inglês da Netflix, cuja métrica contabiliza as horas vistas nos primeiros 28 dias desde o seu lançamento.
Superada apenas por "Squid Game", "Stranger Things" soma mais de 1,15 mil milhões de horas de streaming, número que deve aumentar, dado que os últimos episódios foram lançados na sexta-feira.
Uma quinta temporada da série, que traz a nostalgia dos anos 1980, foi confirmada, com a qual os irmãos Duffer esperam encerrar o "arco narrativo" da história.
Em fevereiro, Matt e Ross Duffer, contudo, anunciaram que havia "muitas histórias mais a contar no mundo de 'Stranger Things'".
Os idealizadores da série lançaram a sua nova produtora, a Upside Down Pictures, que colaborará, entre outros projetos, com uma nova série derivada de "Stranger Things".
"A Upside Down Pictures tem como objetivo criar o tipo de histórias que inspiraram os Duffer. Histórias que ocorrem na bela encruzilhada entre o ordinário e o extraordinário", declarou o comunicado divulgado pela Netflix.
A gigante do streaming e os irmãos Duffer também preveem uma obra de teatro que explore a mitologia de "Stranger Things" e que será dirigida por Stephen Daldry ("The Crown", "Billy Elliot"), assim como uma adaptação com atores reais do popular anime japonês "Death Note".
"Matt e Ross são um talento excecional com uma visão tão nítida e clara", elogiou Ted Sarandos, diretor de conteúdos da Netflix. "Não é acidental que 'Stranger Things' se tenha tornado o fenómeno cultural pop que é".
A expansão do mundo sobrenatural de Hawkins acontece num momento de pressão para a Netflix, que perde subscrições e regista uma queda no valor das suas ações.
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