Para celebrar os 20 anos de "Anjo Selvagem", Paula Neves e José Carlos Pereira estiveram à conversa com Maria Botelho Moniz e Cláudio Ramos no programa "Dois às 10", da TVI. No talk show, a atriz que interpretou Mariana de Jesus, "a trinca espinhas", recordou as gravações da novela da estação de Queluz de Baixo.

"Para mim, foi complicado. Durante o tempo das gravações, eu praticamente não saía de casa. Gravava e era só casa, trabalho, trabalho e casa. Mais nada", contou.

"Quando aquilo acabou - era tão intenso o ritmo e acabou de um dia para o outro, com acaba tudo -, tive oito meses a recuperar. Tive um esgotamento. Tive oito meses a recuperar, praticamente não conseguia sair de casa, não conseguia ler, não conseguia ver televisão, não conseguia fazer nada", confessou Paula Neves.

"E as poucas vezes em que me atrevia a colocar o pé na rua, era uma experiência horrível. Eu era perseguida, as pessoas fazem coisas desagradáveis, que acham que é querido para mostrar a quem está ao lado, para mostrar aos filhos, aos amigos... apontam para nós sem falar connosco, o que é uma coisa muito estranha", frisou.

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